Análise metalográfica da estrutura interna de mini-implantes ortodônticos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Vásquez Peralta, Rubén Patricio lattes
Orientador(a): Ferreira, Flávio Augusto Cotrim lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Cidade de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação Mestrado e Doutorado em Ortodontia
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/1232
Resumo: A ancoragem absoluta pode ser obtida em Ortodontia por mini-implantes, isto é, parafusos entre 1 e 1,8 mm de diâmetro e 6 até 12 mm de comprimento, que são inseridos nos ossos maxilares. Os mini-implantes são fabricados com Titânio grau V, uma liga constituída de Ti-6Al-4V. O objetivo deste trabalho foi analisar, por meio de microscopia óptica, a estrutura interna de mini-implantes ortodônticos. Foram então adquiridos 6 exemplares de mini-implantes da marca DEWIMED, fabricados na Alemanha e outros 6 das marcas SIN e CONEXÃO, fabricadas no Brasil. As amostras foram embutidas a frio em polímero de metil metacrilato, seccionados longitudinalmente (3 amostras de cada marca) e transversalmente (outros 3 parafusos) e lixados sucessivamente com abrasivos de granulações decrescentes. Após o polimento, foi realizado um ataque químico, para o contraste da microestrutura do parafuso. Depois dessas etapas, a amostra foi submetida à analise metalográfica pela observação em microscópio óptico com ampliações de até 2000 vezes, com o objetivo de detectar a conformação da estrutura metálica, verificando possíveis descontinuidades, desde a superfície até o núcleo do parafuso. Os resultados mostraram que os mini-implantes analisados não apresentavam qualquer tipo de defeito no seu interior, tais como fraturas, descontinuidades ou bolhas tanto no corte longitudinal como transversal. Além disso, evidenciou-se, no corte transversal, que todas as amostras avaliadas apresentam fase globular Alfa+Beta, portanto atendendo aos requisitos das normas internacionais.