Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Júlio César |
Orientador(a): |
Ferreira, Sandra Lúcia
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Cidade de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação Mestrado em Educação
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Departamento: |
Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2249
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Resumo: |
Este estudo tem inspiração em Paulo Freire, que afirma que para ser um bom educador é preciso ter a convicção de que mudar é possível. Apesar de necessária, tal assertiva recebe resistência na área da Educação que emperra a mudança, justificada pelos baixos investimentos, desqualificação dos profissionais, baixos salários, falta de condições para o ensino, dentre outros problemas. Para a superação das resistências, este estudo busca avançar propondo alternativas no campo da Avaliação Educacional, com foco nas práticas de autoavaliação, como forma de intervir e mudar o cotidiano com vistas ao aperfeiçoamento do projeto formativo. A autoavaliação, no caso específico deste estudo de um Programa de Pós-Graduação Profissional – stricto sensu –, busca também o desvelamento desse projeto, identificando a sequência lógico- evolutiva das ações que vão transcorrendo e tecendo uma teia de processos e relações: Qual o perfil de estudante e cidadão/cidadã que está sendo forjado? Para que estamos formando? Como estamos formando? Nesse sentido, o objetivo geral deste trabalho é dar continuidade a um modelo de autoavaliação (MODAV-MP), cuja primeira etapa de implantação ocorreu entre os anos de 2015 a 2017. A proposta deste trabalho foi implementar a segunda etapa do modelo (2018 a 2020) que passa a ser identificado por MODAV-MP2020, suas fases e sua ação dinâmica em movimento, bem como a ideia de se avaliar levando em consideração um conjunto de três pressupostos: 1) a participação dos envolvidos no planejamento avaliativo; 2) a legitimação e 3) a difusão dos conhecimentos. Nesta nova etapa, buscou-se autores que apoiassem um modelo de autoavaliação pautado no paradigma de avaliação participativa/emancipatória – Freire (1979, 1997); Schön (1992); Guba & Lincoln (2011); Ferreira (2019) dentre outros. A metodologia manteve os mesmos quatro tipos de avaliação do projeto original. São eles: 1) ex ante (diagnóstica): incide na análise dos pontos que destacam as fragilidades e as potencialidades, com destaque para utilização do processo seletivo como fonte de informação (inscrição para o processo, carta de intenção, pré-projeto de pesquisa, a prova escrita e entrevista; 2) ex post (processo): tem o objetivo de analisar as condições, as dificuldades, as facilidades, enfim, os fatores intervenientes que contribuem para o processo de mudança, com destaque para a aplicação do Questionário de Informações Acadêmicas (QIA); 3) ex post (produto): tem o objetivo de identificar as mudanças efetivamente construídas no cotidiano escolar que podem ser atribuídas à dinâmica do trabalho formativo, com destaque para a exploração dos produtos (dissertações e multipapers) desenvolvidos pelos(as) pós- graduandos(as) e 4) ex post (efeito): tem o objetivo de identificar as possíveis marcas deixadas pelo trabalho formativo, com destaque para a escuta de egressos. Os resultados apontam a importância do encaminhamento de tomada de decisão, por parte da gestão, pautado em dados científicos, que orientam o próximo ciclo do MODAV-MP. Nas considerações finais são propostas reflexões que exploram aspectos da indissociabilidade entre Educação e mudança inspiradas nos estudos propostos por Paulo Freire. |