Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Lima, Lara Carvalho Vilela de
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Orientador(a): |
Bittar, Cléria Maria Lobo
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Banca de defesa: |
Soares, Nanci
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Silva, Rosalina Carvalho da
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Santos, Branca Maria de Oliveira
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Cano, Maria Aparecida Tedeschi
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade de Franca
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Doutorado em Promoção de Saúde
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Departamento: |
Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/1034
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Resumo: |
O envelhecimento populacional é um fato marcante em todo mundo, e também no Brasil, que passou pela transição demográfica em espaço curto de tempo, quando comparado a outros países. Isto requer o desenvolvimento de estratégias que possam melhorar a qualidade de vida (QV) dos idosos, no qual se destacam ações em promoção da saúde. Para tanto, são necessários dados relacionados às percepções dos idosos sobre a sua QV e sobre os serviços que lhe são oferecidos, de modo a subsidiar ações de promoção de saúde na velhice. Os objetivos do presente estudo foram: conhecer as percepções sobre QV de idosos residentes em cinco municípios de pequeno porte do interior do Estado de Minas Gerais; identificar os fatores considerados importantes para a sua QV e conhecer as ações em promoção de saúde ofertadas aos idosos por esses municípios. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, a partir de entrevista estruturada com questões abertas, embasada nos temas dos domínios dos questionários WHOQOL -BREF e WHOQOL- OLD. Participaram do estudo 32 idosos, de ambos os sexos, com residência nas zonas rural e urbana dos cinco municípios. A análise das falas mostrou uma amplitude de conceitos em relação à QV na velhice que incluíram aspectos objetivos e subjetivos, dentre eles: saúde, paz, amizade, manutenção das relações familiares e lazer. As vivências dos entrevistados retrataram peculiaridades que envolvem sentimentos e expectativas nesta etapa da vida. Em relação à saúde, os participantes apresentaram diferentes concepções, primando por estarem vivos, por serem independentes, autônomos, mantendo amizades e boa relação familiar. A religiosidade foi apontada como uma importante estratégia de promoção de saúde na velhice. Pela percepção dos idosos, houve discrepâncias entre demanda e oferta de serviços de saúde, transporte público e atividades de cunho social. Conclui-se que para realizar ações em promoção de saúde na velhice é necessário conhecer o contexto social o qual as pessoas estão inseridas e suas diferentes percepções em relação à QV. Os temas propostos pelos questionários WHOQOL-OLD e BREF são úteis para se abordar a QV de idosos, contudo, para o entendimento e estudo das questões relativas à percepção de QV na velhice as abordagens qualitativas mostram-se mais produtivas, uma vez que consideram os aspectos subjetivos dos participantes. Deste modo, fornecem informações essenciais para a formulação de ações na saúde, facilitando o diálogo e permitindo mais liberdade de expressão, principalmente com idosos com baixa escolaridade que residem em contexto rural. Palavras-chave: qualidade de vida; promoção de saúde; envelhecimento. |