Estratégia de internacionalização de um banco brasileiro no Japão: Banco do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Machado, Marco Antônio Ortiz lattes
Orientador(a): Dezordi, Lucas Lautert lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Positivo
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Administração
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/1932
Resumo: O presente trabalho de pesquisa tem como objetivo geral analisar as estratégias de internacionalização do Banco do Brasil, no Japão, desde a sua instalação em 1970 até o ano de 2008, quando houve a crise financeira do subprime, e a aderência destas estratégias as principais teorias de internacionalização para organizações financeiras. Para que houvesse uma maior contextualização com relação às estratégias de internacionalização, discorremos sobre como este processo ocorre em empresas brasileiras, descrevendo sobre as vantagens e barreiras de um processo de internacionalização. Nosso quadro teórico de referência é constituído principalmente pelas duas teorias mais aceitas quando falamos de estratégias de internacionalização de organizações financeiras, Paradigma Eclético de Dunning e Escola de Uppsala. A primeira corrente teórica citada possui foco econômico e tem como principais características ser planejada e racional, enquanto a segunda focaliza o comportamento com base no desenvolvimento incremental. Metodologicamente, nossa pesquisa é um estudo de caso, o BB no Japão, e foi orientada através de pesquisa histórica documental (atas de Diretoria do início dos anos 70 e Relatórios Anuais da instituição), onde foram analisados os documentos referentes a abertura do escritório de representação do Banco do Brasil, em Tóquio, e, posteriormente, quando de sua expansão de 1994 até 2008. Também foram analisados documentos da época, bem como fontes jornalísticas, trabalhos e artigos acadêmicos. Concluímos que há fortes indícios, quando da instalação do BB no Japão (1970), de que a etapa pioneira de instalação no arquipélago nipônico tenha sido baseada na teoria do Paradigma Eclético, tendo em vista a franca expansão econômica vivida pelo país à época, bem como a busca de firmar-se no mercado internacional, por meio de maior representação financeira, captação em moedas fortes e aumento do comércio internacional com os seus principais parceiros. No mesmo sentido, não rejeitamos a proposição de que no seu ciclo de expansão a partir de 1994, após 24 anos de experiência acumulada no mercado japonês, com maior conhecimento de normas, costumes, métodos operacionais e de gestão junto a órgãos reguladores e fiscalizadores japoneses o Banco do Brasil tenha utilizado a teoria da Escola de Uppsala, baseada no desenvolvimento incremental. Palavras-chave: Estratégia de Internacionalização. Paradigma Eclético. E