Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Ana Paula Braganholo Pimenta de
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Orientador(a): |
Neiva, Cassiano Merussi
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Banca de defesa: |
Campos, Peterson Antunes de
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Tonello, Maria Georgina Marques
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade de Franca
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Mestrado em Promoção de Saúde
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Departamento: |
Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/641
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Resumo: |
A hipertensão arterial é um dos fatores de risco para doença coronariana, entre outras doenças do aparelho circulatório. O tratamento adequado da hipertensão arterial reduz significativamente a mortalidade e a morbidade cardiovascular. Dessa forma, o conhecimento da distribuição da hipertensão arterial na população e a identificação de grupos vulneráveis são de grande interesse em saúde pública. O exercício físico provoca uma série de alterações fisiológicas que influenciam o sistema cardiovascular. Alguns estudos (CIOLAC, 2008; CUNHA, 2006) demonstraram seu efeito benéfico sobre a pressão arterial e seu papel importante como controlador dos valores pressórios. O objetivo deste estudo foi o de avaliar os efeitos da modalidade jump no comportamento e controle da pressão arterial em pacientes hipertensos. O grupo estudado foi composto por voluntários com idade média de 66,3 anos (± 5.5), que participaram de um programa de treinamento experimental. Os critérios para a seleção dos sujeitos foram: a) serem hipertensos, b) não terem restrições médicas c) serem iniciantes na modalidade Jump; d) serem fisicamente independentes. O grupo experimental participou de atividades orientadas, três vezes por semana, durante 12 semanas, o que totalizou 36 sessões. Cada sessão durou 60 minutos. A pressão arterial foi aferida pelo método de auscultação e pressão de braço, utilizando estetoscópio e esfigmomanômetro, sempre em três momentos: antes do início das sessões de treinamento, após 15 minutos do início de cada sessão e 10 minutos após o término de cada sessão. Os resultados encontrados constataram que a média dos valores pressórios dos sujeitos participantes da pesquisa foi menor do que o valor encontrado inicialmente, diminuindo 9 mmHg para pressão arterial sistólica e 6.4 mmHg para a pressão arterial diastólica, em repouso pré-exercício. Ao analisarmos a pressão arterial pósexercício, constatamos uma queda mais acentuada da PAS em relação à diastólica, comparando a 1º sessão com a 36º sessão, na qual a PAS diminuiu 10.8 mmHg e a PAD abaixou 2.6 mmHg. Conclui-se, dessa forma, que o Jump, por promover menor impacto com relação a atividades no solo − menor sobrecarga articular e consequente melhora do condicionamento físico −, pode apresentar-se como um programa de intervenção física voltado a hipertensos e, principalmente, a idosos, de modo seguro e eficiente. |