Efeito do laser de baixa intensidade no processo de cicatrização muscular e células satélites

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Nogueira, Daniela Guimaraes Moraes
Orientador(a): Castro, Márcio Botelho de lattes
Banca de defesa: Bolzan, Aline Adriana lattes, Nascif Júnior, Iucif Abrão lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade de Franca
Programa de Pós-Graduação: Programa de Mestrado em Promoção de Saúde
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/654
Resumo: A terapia com laser de baixa intensidade é um recurso fisioterapêutico muito utilizado em clínicas, com o intuito de reparação muscular. Contudo, seu mecanismo de ação, dosimetria e efetividade terapêutica ainda não estão cientificamente comprovados. Este estudo teve por objetivo observar as alterações causadas pela irradiação do laser diodo arsenieto de gálio (660nm), no músculo gastrocnêmio de ratos, após lesão cirúrgica, tendo como parâmetro a ativação das células satélites. Para tanto foram utilizados 36 ratos da linhagem Wistar, com peso médio de 250g, divididos em dois grupos; grupo controle (C) e grupo laser (L), contendo 18 animais em cada. Os animais de ambos os grupos foram submetidos à lesão cirúrgica no músculo gastrocnêmio direito. O tratamento com laser foi iniciado logo após a lesão no grupo laser, com dose de 2j/cm2 . Os dois grupos foram divididos em subgrupos C1, C2 e C3 e L1, L2 e L3. Os animais de ambos subgrupos foram sacrificados em períodos distintos, respectivamente no período de 24hs, 48hs e 7º dia do período pós-cirúrgico. Os fragmentos lesado do músculo e áreas adjacentes foram retirados e submetido a análise histopatológica, onde foi observado a presença de células inflamatórias, fibroblastos, vascularização e deposição de colágeno. Não houve diferença significativa entre o grupo controle e laserterapia durante o período observado. No exame imunoistoquímico foi constatado diferença estatisticamente significante (p<0,05), entre controle e laserterapia na ativação de células satélites utilizando marcador MyoD1. Este estudo sugestiona que a terapia a laser, proporciona a aceleração do reparo muscular em ratos submetidos a cirurgia experimental, pelo aumento da ativação de células satélites na fase inicial do processo de regeneração.