Medidas dos tecidos dentogengivais por tomografia computadorizada de feixe cônico em pacientes com erupção passiva alterada

• Ano de defesa: 2017
• Autor(a) principal: Chiarello, Eduardo Henrique Caldeira-Scherner
• Orientador(a): Deliberador, Tatiana Miranda
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Positivo
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Odontologia Clínica
• Departamento: Pós-Graduação
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Odontologia; Erupção dentária; Estética dentária; Tomografia computadorizada de feixe cônico
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ODONTOLOGIA
• Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2059

A tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) na odontologia vem sendo cada vez mais utilizada, inclusive na avaliação de tecidos periodontais. O objetivo do presente estudo foi analisar, por meio de TCFC, medidas dos tecidos periodontais dos dentes ântero-superiores em pacientes com erupção passiva alterada (EPA), relacionando as mensurações obtidas com o envolvimento ou não da erupção ativa alterada (EAA) e com grupo dentário. Em 18 tomografias foram realizadas medidas lineares da coroa clínica, coroa anatômica, margem gengival à junção cemento-esmalte e junção cemento-esmalte à crista óssea alveolar, e medidas de espessura dos tecidos moles e tecido ósseo para cada um dos 6 dentes ântero-superiores. Os dentes analisados foram divididos em 3 grupos: caninos (CN) (n = 36), incisivos laterais (IL) (n = 36) e incisivos centrais (IC) (n = 36). Os dados foram submetidos à análise estatística (teste de Mann-Whitney) com um nível de significância de 5%. Os IC apresentaram maior porcentagem de EAA. Foi notada uma menor presença de EAA e uma maior intensidade de EPA nos IL. Nos IC observou-se maior espessura tanto de tecido mole quanto de tecido ósseo em relação aos outros grupos dentários. Quando se compara a presença de EAA ou não, os IL e IC apresentaram diferenças significativas na distância da margem gengival à junção cemento-esmalte. Pode-se concluir que por meio da TCFC realizada em pacientes com EPA, não há diferença no biotipo ósseo quanto à presença/ausência da EAA e que os incisivos laterais têm coroas clínicas proporcionalmente menores em relação aos demais grupos dentários.