Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Nhoque, Janete Ribeiro
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Orientador(a): |
Furlanetto, Ecleide Cunico
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Cidade de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós Graduação Mestrado Educação
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Departamento: |
Departamento 1
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/183
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Resumo: |
Este trabalho buscou investigar como podem ser acolhidas as manifestações das matrizes pedagógicas dos professores nos espaços formativos na escola, considerando o contexto organizacional no qual estavam inseridos. É resultado de uma pesquisa de cunho qualitativo, cujos dados foram produzidos a partir da análise das transcrições de dez encontros com dois grupos de professores nos momentos de formação de uma escola pública municipal de São Paulo. Para isso foram estabelecidos diálogos teóricos com autores que investigam a formação de professores e com autores que investigam a constituição e funcionamento de grupos. A formação de professores é um tema complexo que tem modificado seu foco a partir dos anos oitenta, de uma visão do professor como um técnico, mero transmissor e receptor de conhecimentos previamente elaborados, para uma visão que reconhece que os professores podem ser produtores de conhecimento e os coloca no foco das atenções. Nesta perspectiva, a escola torna-se o local privilegiado para a formação. A pesquisa mostra que a formação na escola ocorre nos grupos e trabalhar com grupos exige do formador atenção e cuidado, pois os grupos possuem um imaginário social comum que muitas vezes pode envolver o formador em suas “tramas simbólicas” e fazer com que a formação não aconteça. O desenvolvimento deste trabalho possibilitou algumas inferências: A escola é complexa e pulsões de vida e de morte transitam no seu cotidiano, que deixam marcas que ficam na memória, nas lembranças; os grupos que se constituem na escola muitas vezes se organizam em torno de idealizações, ilusões e crenças que norteiam a ação do professor e a sua relação com alunos e seus familiares e acabam provocando tensões nestas relações; os professores, quando provocados, falam de suas experiências de vida e de escola, cujas narrativas os aproximam e criam laços de amizade e reflexões profundas sobre a docência e possibilidades de reflexão sobre sua prática pedagógica; por fim, é possível construir na escola espaços formativos onde os professores assumam a sua formação e produzam conhecimentos, fazendo-se necessário dar a voz a estes professores, incentivando aqueles que desenvolvem projetos de interesse de alunos e da comunidade em consonância com os projetos da escola, colocando as matrizes pedagógicas em movimento |