Desafios e possibilidades na autoformação do gestor acadêmico de instituições de educação superior privadas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Basso Júnior, José Norberto lattes
Orientador(a): Haas, Celia Maria lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Cidade de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós Graduação Mestrado em Educação
Departamento: Departamento 1
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/165
Resumo: Este trabalho teve por objetivo conhecer e refletir sobre os critérios para a indicação e nomeação dos gestores acadêmicos em Instituições de Educação Superior (IES) privadas de pequeno porte, localizadas na região centro-oeste do interior do Estado de São Paulo, visando desvelar desafios e possibilidades vivenciadas no cotidiano desses gestores. Considera-se como hipótese que a ausência de critérios para a seleção e indicação de gestores em IES privadas faz com que a escolha seja decidida pelos mantenedores, que optam geralmente pela promoção de pessoal do próprio quadro institucional, demandando a autoformação durante o processo de gestão. Nessa perspectiva, o problema de investigação sustenta-se na necessidade de compreender como são indicados e selecionados os gestores acadêmicos da Educação Superior Privada, sua chegada aos cargos nas IES e como se desenvolve o processo autoformativo no cargo para que os mesmos exerçam as funções de gestão. A pesquisa apresenta uma abordagem qualitativa apoiada em entrevistas semiestruturadas, e teve como eixo condutor a análise das políticas públicas e a discussão dos novos cenários da Educação Superior Brasileira. Contou fundamentalmente com apoio teórico de Galvani (2002), Libâneo (2004), Mancebo (2004), Mello (2008), Boaventura de Souza Santos (1999) e (2005), Santos Netto (2009), Tachizawa (2006), Anisio Teixeira (1989), Trigueiro (2000) e (2002), Valoi (2007), Visentin (2009) e Vasconcellos (2007). Como resultados da pesquisa, foi possível observar que: a) as nomeações dos gestores decorrem da promoção do próprio quadro de colaboradores das IES pesquisadas, sendo percebida nas instituições a falta de clareza e de critérios institucionais estabelecidos para as promoções e nomeações e a ausência de definições das políticas públicas que normatizem ou regulamentem esta situação; b) o conhecimento das políticas públicas é imprescindível ferramenta para a atuação gestora, contribuindo significativamente para a formação do gestor; c) há o reconhecimento dos entrevistados de que a formação gestora ocorre por meio de um processo autoformativo durante a própria gestão, sendo este processo construído por intermédio da interação com os documentos institucionais e com as políticas públicas de educação, nas relações com o ambiente acadêmico, nas mediações entre os corpos docente, discente e técnico- administrativos das IES