Esquemas interpretativos e os condicionantes institucionais e relacionais da adoção de práticas de gestão financeira em organizações

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Luz, Andréia Ribeiro da lattes
Orientador(a): Rossoni, Luciano lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Positivo
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Administração
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2964
Resumo: O presente estudo procura descrever e explicar como os esquemas interpretativos e os relacionamentos condicionam a adoção de práticas de gestão financeira pelas indústrias de transformação diante das pressões ambientais. Entre as práticas organizacionais existentes, optou-se, em primeiro lugar, pelas práticas de gestão financeira para averiguar se o fenômeno financeirização da riqueza é presente nas organizações como prática recorrente, e em segundo lugar, para utilizar da perspectiva institucional em estudo ligado a área financeira. O campo da pesquisa foram as indústrias de pequeno, médio e grande porte, situadas no Estado do Paraná. Trata-se de um estudo misto de natureza descritivo-explicativa, baseados em conceitos desenvolvidos no ramo sociológico da teoria institucional e na sociologia econômica. A estratégia de pesquisa foi a survey com uma perspectiva de corte-transversal sendo avaliadas 110 empresas do setor industrial. O nível de análise é o organizacional e a unidade de análise são os dirigentes financeiros das indústrias analisadas. A coleta dos dados se deu em três etapas, sendo a primeira coleta de dados documentais, a segunda pré-teste e entrevista com especialistas da área e a terceira envio de questionário aos dirigentes financeiros. A técnica de tratamento dos dados para a fase qualitativa foi a análise de conteúdo e para a fase quantitativa a estatística descritiva, fatorial, regressão linear e regressão logística. Os resultados propiciaram verificar o efeito das pressões ambientais técnicas e institucionais sobre a adoção de práticas de gestão financeira, bem como o efeito da moderação dos valores e dos relacionamentos organizacionais na relação pressão ambiental e práticas. Os resultados apontaram que o fenômeno financeirização da riqueza ainda é incipiente no Brasil, estando na fase do discurso teórico, não estando institucionalizado nas indústrias analisadas neste estudo. Contudo, os resultados apresentaram na “intenção de”, ou seja, uma leve propensão a uma maior valorização dos aspectos financeiros em detrimento da produção.