Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Fonseca, Laura Moreira de Sousa |
Orientador(a): |
Bittar, Cléria Maria Lobo
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Banca de defesa: |
Vendruscolo, Telma Sanchez
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Figueiredo, Glória Lúcia Alves
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade de Franca
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Mestrado em Promoção de Saúde
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Departamento: |
Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/588
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Resumo: |
Introdução: O envelhecimento populacional é um processo que acontece de forma acelerada, transformando-se em relevante fenômeno mundial. O envelhecimento populacional trouxe mudanças no perfil da morbidade e mortalidade da população adulta. Sendo assim, torna-se imprescindível que os profissionais de saúde se preparem para lidar com esse novo perfil da população brasileira. Objetivos: Analisar as percepções e concepções que os profissionais de enfermagem têm sobre o atendimento ao idoso, identificar as dificuldades enfrentadas por estes no atendimento ao idoso, e os tipos de conhecimentos ou experiências profissionais/pessoais que os profissionais relatam serem essenciais no atendimento ao idoso. Método: Trata de um estudo descritivo qualitativo que foi realizado com os profissionais de enfermagem (enfermeiro, técnico e auxiliares de enfermagem) que atuam nas USF’SUSFs do município de Coromandel-MG. Utilizamos entrevistas semiestruturadas que foram posteriormente transcritas e categorizadas por temas. Resultados: Notamos que a maioria dos participantes vê o idoso como um ‘ser capaz’, que ‘tem muito conhecimento adquirido no decorrer dos anos’, sendo, porém, ‘pessoas carentes de carinho e atenção’ e que possuem algum tipo de dependência, consequência do próprio processo de envelhecimento. Entendem que os idosos necessitam, portanto, de cuidados especiais por parte dos profissionais de enfermagem e maior atenção e acompanhamento dos familiares. As maiores dificuldades relatadas por estes profissionais foram: a) falta de conhecimento pelas peculiaridades no atendimento ao idoso; b) sobrecarga de serviço que é imposta a esses profissionais; c) descaso dos familiares; d) dificuldade de adesão ao tratamento por parte do idoso. Conclusão: O idoso tem suas peculiaridades, e o profissional de enfermagem deve utilizar-se de seu conhecimento para orientá-los e aos seus familiares para que haja uma melhor adesão ao tratamento, como também na conscientização dos direitos e deveres como usuário do sistema de saúde. É essencial que os usuários tenham condições de estabelecer parceria entre eles e os profissionais da saúde, assim, não somente os resultados práticos seriam mais promissores como ampliariam as oportunidades de se prevenir danos, o que contribuiria para um envelhecimento ativo com qualidade de vida, premissa esta da Promoção de Saúde. Ainda que tenham relatado suas dificuldades no atendimento ao idoso, os profissionais em questão alegaram poder contorná-las através da vivência, apelando para o tipo de vínculo que parecem estabelecer entre eles e os idosos, o que muitas vezes suplantou as carências técnicas e estruturais, e a falta de uma melhor estrutura para o atendimento a esse grupo populacional, tornando, assim, viável o atendimento porque se fundamenta no aspecto humano, em detrimento das condições e estrutura do trabalho profissional. |