Treinamento de força e treinamento físico variado, com diferentes frequências semanais, na modulação de indicadores diagnósticos de síndrome metabólica em mulheres adultas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Rodrigues, Washington lattes
Orientador(a): Neiva, Cassiano Merussi lattes
Banca de defesa: Rosa, Rossana Abud Cabrera lattes, Pessoa Filho, Dalton Muller lattes, Vassimon, Helena Siqueira lattes, Tonello, Maria Georgina Marques lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade de Franca
Programa de Pós-Graduação: Programa de Doutorado em Promoção de Saúde
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/1035
Resumo: No início da década de 1980, identificou-se um conjunto de fatores de risco para doenças cardiovasculares, conhecidos por Síndrome Metabólica (SM). Esses fatores são compostos pela obesidade, hiperglicemia, hipertensão arterial sistêmica e dislipidemia. A grande incidência de doenças cardiovasculares, tem sido motivo de preocupação a todos os setores da saúde, dentro da comunidade científica internacional. O objetivo deste estudo foi, avaliar os efeitos da prática sistematizada de treinamento físico, sobre indicadores clínicos e marcadores clássicos da SM, promovidos pelo Treinamento de Força (TF) em mulheres adultas inclusas nos critérios do NCEP-ATPIII para SM. A amostra foi composta por 39 mulheres (51 ± 6,4 anos), residentes no município de Araçatuba - SP. O acompanhamento das sessões de TF teve o apoio da equipe multidisciplinar do NASF Araçatuba (portaria 256/13). As voluntárias foram divididas em três grupos: Grupo 1 – “G1” (15 voluntárias) - Praticaram 4 sessões de treinamento semanalmente, sendo 2 sessões desenvolvidas com as rotinas de ginástica e dança, com a equipe do NASF; e outras 2 sessões semanais do TF trabalhados em circuito, de forma supervisionada. Grupo 2 – “G2” (14 voluntárias) - Fizeram 2 sessões de treinamento semanalmente, desenvolvidas com as rotinas de ginástica e dança, com a equipe do NASF. Grupo 3 – “GC Controle” (10 voluntárias) - composto por portadoras de SM, (sem treinamento físico). Foram realizadas 2 sessões (A e B) de treinamento, com duração média de 60 minutos, em um período de 12 semanas. Foram avaliadas a composição corporal, bioquímica (colesterol e glicemia), além dos aspectos cronotrópicos (frequência cardíaca) e hemodinâmicos (pressão arterial). Para a estatística utilizou-se o software Epidata 3.0 (média e desvio padrão das variáveis contínuas). Para a avaliação das mudanças que ocorreram entre os períodos pré e pós-experimento, foi utilizado o teste “t de Student”, nas amostras dependentes. As variações percentuais nas fases do estudo, foram contrastadas entre os grupos pela Análise de Variância de dois caminhos (Anova Two-way), para amostras independentes e pareadas. O valor de significância foi de p<0,05. Com base nos resultados concluiu-se que a prática regular do TF por mulheres adultas, em um período de 12 semanas, mostrou-se efetiva para mudanças positivas na composição corporal, além da redução nos valores iniciais, da glicemia e colesterol, responsáveis por DC, contribuindo desta forma, para a redução da situação de vulnerabilidade para a SM.