Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Santos, Cleyton Salvego
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Orientador(a): |
Amorim, César Ferreira
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Cidade de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação de Mestrado em Fisioterapia
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Departamento: |
Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/4120
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Resumo: |
Contextualização: Atualmente o treinamento resistido é considerado uma ferramenta importante para a manutenção da saúde através de inúmeros benefícios. Contudo, existem vários métodos de treinamento, que através da manipulação das variaveis de treinamento objetivam potencializar os resultados para hipertrofia e força. Ainda não está claro se esses métodos são realmente mais efetivos que o método tradicionalmente utilizado. Apesar de muitos estudos considerando a aplicação do método tradicional de treinamento, não existe uma definição e características do que realmente deve ser considerado como tradicional. Desenho do Estudo: Revisão Sistemática. Objetivos: Verificar se existe diferença para hipertrofia e força máxima entre o método tradicional e outros protocolos de treinamento resistido. Descrever as definições e referências utilizadas pelos estudos para classificar o treinamento resistido como tradicional. Apresentar as principais características dos métodos considerados como treinamento resistido tradicional. Desfechos: Hipertrofia e força máxima. Base de Dados: A busca foi realizada sem restrição de idioma ou ano de publicação nas seguintes base de dados: Pubmed, Embase, SPORTDiscus e Web of Science. Seleção dos Estudos: Fizeram parte desta revisão estudos controlados aleatorizados que classificaram como tradicional pelo menos um dos grupos e que tenham avaliado hipertrofia muscular e/ou força máxima em indivíduos saudáveis. Resultados: A busca inicial resultou em 26.057 estudos mas somente 39 estudos fizeram parte desta revisão, sendo 33 utilizados na metanálise. A avaliação do risco de viés através da escala PEDro obteve pontuação média de 5±0.70/10. A qualidade de evidência avalida através do GRADE foi considerada baixa tanto para a matanálise para hipertrofia quanto força máxima baixo (redução de dois níveis pelo: risco de viés alto e imprecisão). Não houve diferença estatisticamente siginificativa tanto para o desfecho hipertrofia (SMD= 0.02; 95%CI -0.11; 0.16) quanto força máxima (SMD= 0.03; 95%CI -0.12; 0.18) quando comparado o método tradicional a outros protocolos de treinamento resistido. Os conceitos utilizados para definir o método como tradicional e as características dos protocolos de intervenção foram diferentes entre si. O ACSM foi a referência mais utilizada. As características do protocolo tradicional foram frequência de 3±1 sessões por semana, número de séries foi 3±1 com 9±3 repetições. A intensidade foi de 75%±12 de 1RM, a duração do movimento foi de 2±1 segundos para fase concêntrica e excêntrica. O tempo de descanso entre as séries foi de 2±1 minutos. Conclusão: Há qualidade de evidência baixa de que não existe diferença entre o método tradicional e outros protocolos para os desfechos hipertrofia e força máxima.O método tradicional de treinamento resistido pode ser definido como: A prática de exercícios físicos realizados por ações concêntricas e excêntricas gerando uma tensão constante na musculatura através de uma carga externa. Devem-se utilizar múltiplas séries consecutivas, preferencialmente multiarticulares e para grandes grupamentos musculares. Com 3±1 séries entre 2 a 15 repetições, intensidade entre 40-90% 1RM e uma frequência média de 3±1 sessões por semana. |