Modelo de avaliação da sustentabilidade corporativa à luz da racionalidade substantiva

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Gorniak, Eliziane lattes
Orientador(a): Fernandes, Valdir lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Positivo
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Gestão Ambiental
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2451
Resumo: Esta pesquisa tem como tema a avaliação de sustentabilidade no contexto da gestão empresarial no Brasil. Foca em empresas brasileiras reconhecidas por uma revista de circulação nacional que anualmente publica um Guia de Sustentabilidade e tem como objetivo desenvolver modelos teórico e prático de avaliação de sustentabilidade corporativa à luz do conceito de racionalidade substantiva. O método de análise dos dados considera as tipologias de racionalidade instrumental e substantiva. A partir destas tipologias foi possível analisar as motivações que levaram as empresas a estimarem práticas de sustentabilidade. A racionalidade instrumental consiste na capacidade de construir os meios para atingir determinados fins. Já a racionalidade substantiva consiste na capacidade de julgamento moral, ético, político acerca dos meios e dos fins. A população foi composta por 21 empresas indicadas pela revista como modelo em Sustentabilidade no ano de 2011. Os dados foram documentais, bibliográficos e coletados por intermédio da aplicação de questionário desenvolvido especificamente para a pesquisa. As principais fontes documentais foram o Guia de Sustentabilidade e Relatórios de Sustentabilidade modelo GRI – Global Reporting Initiative. Os resultados demonstraram que o modelo de racionalidade predominante em 59% das empresas da amostra desta pesquisa é instrumental, ou seja, a tomada de decisão está predominantemente motivada pela oportunidade de maximizar a produtividade e o retorno para a própria empresa. Estes dados subsidiaram a construção de modelos de avaliação fundamentados em duas dimensões: na análise da relevância das iniciativas de sustentabilidade atreladas aos elementos constituintes da racionalidade substantiva e na análise das justificativas para a realização de tais iniciativas. Com base na análise e na construção deste modelo, conclui-se que as empresas avaliadas têm aprimorado e institucionalizado instrumentos que atuam como catalizadores da reflexão sobre sua própria atuação e seus impactos na sociedade.