Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Minervino, César Augusto de Almeida Pizzotti
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Orientador(a): |
Balbinot, Zandra
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Positivo
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Administração
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Departamento: |
Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2839
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Resumo: |
Esta pesquisa se sustenta em duas premissas básicas: a estratégia global da firma multinacional é resultado das vantagens competitivas da empresa e vantagens comparativas dos países, e que a estratégia global se tangibiliza por meio da estrutura organizacional e do papel das filiais. Desta forma, este estudo propôs verificar o impacto das vantagens competitivas e vantagens comparativas na estratégia global da firma multinacional. Foi utilizado como design de pesquisa o estudo do caso Beta, uma multinacional atuante no comércio global de componentes de aço, com filiais produtivas na Holanda, Brasil e China. O estudo adotou uma perspectiva longitudinal, investigando quatro variáveis: vantagens competitivas, vantagens comparativas, estrutura organizacional e papel das filiais; pelo período compreendido entre os anos de 2004 a 2008. A análise das vantagens competitivas mostrou a filial da Holanda como de melhor desempenho e a filial da China com a menor vantagem competitiva. Por outro lado, a análise das vantagens comparativas mostrou a China com a maior vantagem e o Brasil na pior posição. Apesar de a filial chinesa ter mostrado o pior desempenho em termos de vantagem competitiva, Beta decidiu construir lá uma nova fábrica, justificada pelo fato da China representar o maior mercado regional de componentes de aço do mundo e ser uma base de manufatura de baixo custo. No sentido contrário, a filial brasileira que havia recebido a produção da fábrica Americana, fechada em 2003, teve 37% de sua produção transferida para outras filiais em 2008. A análise do caso sugere que um mercado global maduro, com produtos de alta padronização é bastante sensível a custo. Sendo assim, sob estas circunstâncias, as vantagens comparativas prevalecem sobre as vantagens competitivas na definição do papel das filiais. A estrutura organizacional fortemente baseada em coordenação se mostrou a adequada para este ambiente. |