Diretrizes para uso da comunicação social como forma de conscientização popular sobre a importância da biodiversidade em Angola

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Nganda, Nsenga Yolanda Kiafuka lattes
Orientador(a): Maranho, Leila Teresinha lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Positivo
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Gestão Ambiental
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2420
Resumo: Angola possui uma das maiores biodiversidades do Continente Africano, mas vive o problema de conservá-la e atender às necessidades da sua população, uma vez que após ter vivido mais de trinta anos de guerra, hoje enfrenta o desafio de se desenvolver econômica e socialmente, distribuir os recursos naturais, atender sua população de forma equitativa, e melhorar as estratégias e planos de ação para a conservação da biodiversidade. O presente trabalho aborda sobre a diversidade biológica do país, discute questões de crescimento econômico e desenvolvimento social, associado à possibilidade de conservação da biodiversidade em Angola, usando ações educativas informais como estratégia de conscientização ambiental para toda a sociedade, utilizando os meios de comunicação social para a maximização e divulgação sobre informações referente aos aspectos inerentes à biodiversidade local. Ao final, são apresentadas diretrizes para o uso dos meios de comunicação social como forma de conscientização popular sobre a importância da conservação da biodiversidade em Angola. Para a elaboração desse estudo, foi realizada uma pesquisa bibliográfica e pesquisa em documentos de instituições governamentais de Angola, além de entrevistas informais com técnicos dos ministérios que têm relação com a temática proposta. Os resultados demonstram que as ações desempenhadas pela população prejudicam a sustentabilidade dos recursos disponíveis no país levando à redução da biodiversidade, e há falta de informações sobre temáticas ambientais para que a população tenha conhecimento de ações de conservação, sendo necessárias respostas imediatas e efetivas para mudar este quadro. Deve haver colaboração das instituições públicas e privadas, e dos meios de comunicação nesse sentido. As diretrizes propostas remetem à criação de uma Rede de Comunicação para a conservação da biodiversidade de Angola – RECOBIO, envolvendo a integração de três ministérios: o Ministério do Urbanismo e Ambiente de Angola, o Ministério da Educação e o Ministério da Comunicação Social, formando uma equipe multidisciplinar e multissetorial, que deve criar e abordar informações sobre a importância de se conservar o meio ambiente por meio dos diferentes meios de comunicação social, com a conscientização de toda a população, empresários e governantes do país.