Cultivo de células-tronco derivadas da polpa dentária sobre arcabouço de hidroxiapatita e fosfafo tricálcio: estudo piloto

• Ano de defesa: 2018
• Autor(a) principal: Fonseca, Sabrina Cunha da
• Orientador(a): Zielak, João César
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Positivo
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Odontologia Clínica
• Departamento: Pós-Graduação
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Odontologia clínica; Células-Tronco; Dente decíduo; Patrimônio genético
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ODONTOLOGIA
• Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2070

As células-tronco mesenquimais de origem odontológica tem demonstrado potencial aplicação na bioengenharia. O estudo envolvendo arcabouços e células-tronco tornou-se fundamental neste campo, sendo que o estudo das biocerâmicas, especialmente da Hidroxiapatita (HA) e Beta Tricálcico Fosfato (βTCP), tem apresentado resultados importantes na aplicação para a reconstrução óssea. Assim, o objetivo deste estudo foi associar in vitro as células-tronco mesenquimais obtidas da polpa de dente decíduo (SHEDs) com um arcabouço de HA-βTCP nanoestruturado. Foram realizadas análises por Espectroscopia de Raios X por Dispersão em Energia (EDS), Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), e imunofluorescência, nos tempos de 24, 48 e 72 horas. Pode-se perceber que os níveis de cálcio na superfície das células se apresentaram muito superiores na associação com o arcabouço do que sem o mesmo (média atômica aproximada de 30% e 0,70%, respectivamente). As células com o arcabouço apresentaram protuberâncias semelhantes a vesículas de secreção em sua superfície, uma concentração de íons, possivelmente para guiar sua deposição. À imunofluorescência, o perfil do comportamento foi semelhante entre as células com e o arcabouço, no entanto, o número de núcleos e porcentagem de área de células foi menor com o arcabouço, provavelmente devido à migração das células para dentro do arcabouço e possível diferenciação. Assim, novos estudos com replicação das condições apresentadas no estudo atual e caracterização das células com o arcabouço tornam-se necessários. Podese concluir que a associação das SHEDs com arcabouço de HA-βTCP nanoestruturado apresentou características com um potencial para aplicação em terapia celular avançada em reconstrução óssea.