Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Moraes, Mônica Vasconcelos de
 |
Orientador(a): |
Chiavegato, Luciana Dias
 |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade da Cidade de São Paulo
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação Mestrado em Fisioterapia
|
Departamento: |
Pós-Graduação
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/1145
|
Resumo: |
Introdução: A metalurgia caracteriza-se pela manipulação dos metais desde sua extração até a formação de materiais para uso em geral. No processo de confecção das peças metálicas, os metais são submetidos a procedimentos de fundição, onde são derretidos e moldados de acordo com as necessidades. A fundição dos metais envolve um processo de alto risco ocupacional aos colaboradores envolvidos, já que estes são expostos aos metais na forma de pó ou pequenas partículas e a vapores e altas temperaturas, no momento da fundição. Embora os equipamentos de proteção individual influenciem a exposição e o risco ocupacional, a inalação das partículas com subsequente prejuízo da função pulmonar, podem gerar uma série de doenças respiratórias. Objetivo: Avaliar o impacto da inalação dos gases, poluentes e da alta temperatura na função pulmonar dos colaboradores de uma indústria metalúrgica. Métodos: Foi realizado um estudo transversal com todos os colaboradores de uma indústria metalúrgica na cidade de Guarulhos-SP que trabalhavam diretamente no processo de fundição de metais. Dos indivíduos foi questionada a sua história clínica, hábitos de vida e realizadas avaliações espirométricas e pico de fluxo expiratório. Resultados: Os 63 colaboradores avaliados apresentaram uma faixa etária entre 18 a 59 anos, com média de idade de 33,98 ±8,25 anos e a média de anos trabalhados na atividade atual foi de 6,07±6,47 anos. De todos os colaboradores avaliados, apenas 7,93% relataram doenças respiratórias prévias e quanto à carga tabagística, apenas 14,28% dos colaboradores eram fumantes. Em relação à espirometria, os colaboradores apresentaram média de CVF de 95±18% do previsto, VEF1 de 95,06±15,83% do previsto, além de uma média de 0,82±0,09 da relação VEF1/CVF. O pico de fluxo expiratório dos colaboradores foi em média 502,06 ± 120,74 L/min. Conclusão As provas espirométricas e de pico de fluxo expiratório dentro dos valores preditos se justificam pela média de idade dos colaboradores, bem como pela baixa média de anos trabalhados na atividade de fundição associados ainda à ausência de co-morbidades |