Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Lima, Maria Estela de Carvalho
 |
Orientador(a): |
Dezordi, Lucas Lautert
 |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Positivo
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Administração
|
Departamento: |
Pós-Graduação
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/1908
|
Resumo: |
O trabalho tem por objetivo identificar qual a percepção do mercado sobre a influência das práticas de Governança Corporativa e da Economia dos Custos de Transação para obtenção de sinergias financeiras e operacionais em uma hipotética fusão entre Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Ainda que na prática de mercado, nos referenciais teóricos e na legislação sejam adotados os termos fusão, aquisição, incorporação e integração, o trabalho usa apenas o termo “fusão”, valendo-se dos estudos de Penrose (2006), onde o mesmo é empregado para designar qualquer método de combinação entre empresas existentes, seja pela aquisição de uma pela outra, pela associação de duas em termos iguais ou ainda pela reorganização de todo um ramo de atividades, por meio da consolidação das firmas que o compõem. Percebe-se que as mudanças organizacionais, por meio de fusões, ganharam importância nas duas primeiras décadas do século XXI, em um cenário econômico marcado pela crescente competitividade, onde o processo de aproximação dos complexos empresariais, inclusive do ramo financeiro, tem representado papel de destaque na busca por melhores resultados. Além disso, o mesmo período é impactado pela expectativa de ajustes dos gastos públicos, tendose presente a possibilidade de que algumas decisões alcancem também o braço financeiro do Governo Federal. Nesse sentido, lembrando sempre que o objetivo principal de um arranjo de fusão é a obtenção de sinergias financeiras e operacionais, o estudo adota as lentes da Governança Corporativa e da Economia dos Custos de Transação para analisar como esse processo e suas sinergias seriam percebidos pelos profissionais do mercado de fusões e aquisições, do mercado de capitais e do mercado bancário como um todo. Importante destacar que o estudo não entra no mérito do posicionamento do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), e nem quanto ao ajuste da eventual nova organização aos enquadramentos do Acordo de Basileia para definição do volume de capitais passíveis de empréstimo. O trabalho parte da obtenção de dados públicos das duas instituições, por elas disponibilizados na rede mundial de computadores. A partir disso, apresenta cada uma delas em separado, sob a ótica das teorias estudadas, e faz um paralelo entre as estruturas de ambas, identificando áreas e atividades duplicadas que poderiam representar ganhos de sinergia em um hipotético processo de fusão. Na sequência, realizadas as entrevistas com os profissionais selecionados, o trabalho analisa a percepção de cada um dos grupos isoladamente e faz a triangulação entre os resultados apresentados, trazendo ao final a análise consolidada das percepções coletadas. |