Efeito de diferentes protocolos de clareamento de consultório associados à luz violeta na eficácia e no aumento da temperatura pulpar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Cargnin, Brunna Katyuscia de Almeida Guanaes lattes
Orientador(a): Gonzaga, Carla Castiglia lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Positivo
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Odontologia Clínica
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2115
Resumo: Os objetivos deste trabalho foram: i) avaliar a eficácia de diferentes protocolos de clareamento de consultório associados à luz violeta por meio de diferentes parâmetros de avaliação da cor; e ii) avaliar a alteração de temperatura pulpar durante o clareamento de consultório associados à luz violeta com e sem aplicação do gel clareador. Foram utilizados quarenta incisivos bovinos distribuídos em 4 grupos (n = 10), de acordo com o protocolo de clareamento de consultório a ser utilizado: VL – luz violeta (Bright Max Whitening, MMO); HP – peróxido de hidrogênio 35% (Whiteness HP Automixx, FGM); HYB – protocolo híbrido (luz violeta aplicada em metade dos ciclos) ; e HPVL – peróxido e luz violeta (luz violeta aplicada em todos os ciclos). A avaliação da eficácia do clareamento foi realizada por dois utilizando-se os parâmetros ΔEab, ΔE00 e ΔWID. Os dados foram coletados nos seguintes tempos: inicial (préclareamento), 7, 14, 21 e 60 dias após a primeira sessão de clareamento. Para avaliar a alteração da temperatura pulpar, três incisivos humanos tiveram suas polpas dentais removidas e termopares tipo K foram colocados dentro da câmara pulpar. Os dentes foram irradiados com a luz do LED violeta por 30 min (20 ciclos de 60 s, com pausa de 30 s entre os ciclos). As análises de determinação da temperatura pulpar foram realizadas sem e com a aplicação do gel clareador. Os dados de alteração de cor para os diversos parâmetros avaliados foram analisados estatisticamente por ANOVA a dois fatores com medidas repetidas e teste de Tukey. Os dados de temperatura pulpar e variação de temperatura sem e com a aplicação do gel clareador foram analisados pelo teste t de Student (α = 5%). Para o grupo com somente aplicação da luz violeta, os valores de ΔEab foram inferiores em relação aos outros grupos, mostrando baixa eficácia (2,3 ± 0,3). Para ΔWID, os protocolos HP, HYB e HPVL foram semelhantes aos 7 e 60 dias. Aos 7 dias, comparando os protocolos com luz violeta e gel, HPVL apresentou maiores valores de ΔEab e ΔE00 que HYB. Para este tempo inicial, comparando-se ao grupo apenas gel (GP), ΔEab foi semelhante para controle e HYB, porém ΔE00 foi estatisticamente superior para o controle quando comparado a HYB. Aos 60 dias, HPVL apresentou maiores valores de ΔEab e ΔE00 que HIB. O grupo controle (HP) apresentou valores intermediários e semelhantes a HPVL e HYB. Foram observadas correlações significativas positivas moderadas a fortes entre ΔEab e ΔE00 (R = 0,988), ΔEab e ΔWID (R = 0,662) e ΔE00 e ΔWID (R = 0,589). Considerando a temperatura média, houve diferenças significantes na comparação de com gel (45,7o C ± 2,4) e sem gel (44,5o C ± 1,5), assim como para a ΔT: com gel (8,9o C ± 2,2) e sem gel (7,2o C ± 1,2). Pode-se concluir que, dentre os protocolos com luz violeta, aquele com o uso da luz em todos os ciclos (HPVL) foi mais eficaz que o protocolo híbrido, com luz em metade dos ciclos. Os dois protocolos com luz violeta foram apresentaram resultados semelhantes ao grupo controle (apenas peróxido de hidrogênio). Os grupos com aplicação de gel apresentaram maior temperatura absoluta e maior variação de temperatura em relação ao grupo sem gel.