A influência da forma de entrada no posicionamento estratégico das operadoras de telefonia fixa: um estudo das operadoras com atuação no estado do Paraná

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Ceragioli, Fernando lattes
Orientador(a): Graeml, Alexandre Reis lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Positivo
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Administração
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2851
Resumo: Este estudo mostra como a forma de entrada das operadoras de telefonia fixa no Brasil, especialmente Brasil Telecom e GVT, influencia até os dias de hoje a maneira como cada uma delas encara o ambiente em que está inserida e ainda como o ambiente influencia suas escolhas estratégicas, seu posicionamento estratégico e as competências organizacionais de que dispõem e que desenvolvem. A pesquisa foi realizada por meio de estudo de casos nas empresas citadas, utilizando-se entrevistas semi-estruturadas para coleta dos dados primários e análise documental de dados secundários, principalmente dos relatórios anuais das empresas. Estes dados foram agrupados e confrontados com um modelo consolidado pelo pesquisador a partir dos modelos e estudos de Hrebiniak e Joyce, Hax e Wilde II e Fleury e Fleury. Os resultados obtidos mostram que as empresas reagem de maneira bem distinta ao ambiente em que estão inseridas, fazem escolhas estratégicas diferentes e desenvolvem competências organizacionais para atender suas estratégias. A GVT, por ser uma empresa espelho, foi impelida ao mercado de melhor retorno sobre o capital investido que se encontra nos nichos de mercado das classes A e B e posicionamento estratégico de melhor produto baseado na diferenciação, com isto desenvolveu competências de serviços de massa e principalmente em lojas de serviços. A Brasil Telecom se posicionou em três estratégias, uma igual a GVT para os nichos de mercado A e B, outra de quase aprisionamento para os mercados onde não há competição, diretamente decorrentes da forma de entrada, e um terceiro de solução para o cliente no mercado coorporativo. As competências desenvolvidas pela Brasil Telecom abrangem os três espectros estudados: serviços de massa, lojas de serviços e serviços profissionais. Além dessas constatações, a dissertação ainda proporciona uma forma de investigação do mercado que poderá auxiliar outros pesquisadores em futuras análises tanto deste setor como de outros, com características análogas, como o setor elétrico, ainda passível de privatização.