O compartilhamento do conhecimento tácito no processo sucessório em micro e pequenas empresas no município de Umuarama - PR

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: PACOLA, Luiz Walter
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIVERSIDADE CESUMAR
Brasil
Gestão do Conhecimento nas Organizações (Mestrado)
UNICESUMAR
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/9649
Resumo: O conhecimento, a partir da década de 1990, vem sendo estudado como um ativo importante e indispensável na gestão das empresas. Por ser intangível e difícil de ser mensurado, pode determinar o êxito ou fracasso dessas empresas, dependendo de como é gerenciado e principalmente como é compartilhado. Nas empresas familiares o conhecimento pode ser considerado um diferencial competitivo, haja vista a dimensão da empresa familiar caracterizada pela família, negócios e patrimônio. Nessa perspectiva, considerando a importância desse ativo, o presente trabalho tem como objetivo propor medidas para melhorar o compartilhamento do conhecimento tácito no processo sucessório em micro e pequenas empresas familiares no município de Umuarama. Para realizar esse trabalho, do ponto de vista metodológico, realizou-se um estudo de caso múltiplos através de entrevistas semiestruturadas em 4 empresas, caracterizadas como micro e pequenas empresas, atendidas pelos parâmetros da lei 123/2006 com faturamentos máximos de R$ 4.800.000. Foram realizadas 08 entrevistas, sendo 4 com os sucedidos e 4 com os sucessores. Como principais resultados, verificou-se que as empresas, no que concerne ao processo sucessório, possuem algumas características peculiares, como a comunicação informal sem a preocupação da padronização, algo explicado pela característica centralizadora e de resistência ao novo por parte dos sucedidos. A falta ou o planejamento não sistematizado é outra barreira que merece reflexão. Isso ficou evidenciado pela falta de critérios de como as informações e o conhecimento eram repassados e absorvidos, sem a preocupação de efetuar os registros pertinentes. Para minimizar os problemas verificados, algumas medidas são propostas, tais como a introdução de ferramentas de Gestão do Conhecimento, como o “Ambiente de trabalho colaborativo” e “melhores práticas”. Essas ferramentas podem de certa forma neutralizar conflitos entre as gerações, manter a confiança e aproveitar a linguagem transparente entre os envolvidos para tirar melhor proveito do conhecimento compartilhado.