Arte na educação: do improviso à improvisação
Ano de defesa: | 2015 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
UNIVERSIDADE CESUMAR
Brasil UNICESUMAR |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/598 |
Resumo: | Esta proposta teve como objetivo investigar se a inserção das artes poderia contribuir para a diminuição da violência escolar. Assim, de que maneira o incentivo da arte poderia promover a integração e a consequente diminuição da violência no âmbito escolar? Neste sentido, ao invés do enfrentamento direto destas questões, as ações sob este ponto de vista promovem a assimilação gradativa de valores que irão promover a diminuição da conduta violenta pela via da ação afirmativa e laboral. A violência, em muitos casos começam com atos simples, classificados apenas como indisciplina, contudo é um fenômeno que emerge. E como encontrar soluções para as situações de indisciplina, quem seriam os responsáveis? O processo educativo é o que oferece aos jovens, os valores da cultura e estabelece as normas de conduta, para assim transformar e modificar aquilo que não coincide com seus desejos. A violência, tanto para quem a comete quanto para quem é submetida a ela é por vezes, uma questão de violência repetida, de difícil percepção pelos profissionais educacionais. O combate e a prevenção à violência não podem ser feitos de maneira determinista ou fechada, pois requerem estratégias que modifiquem o padrão de relacionamento na comunidade escolar. A prática de uma arte reflete e determina uma forma de adquirir e de se relacionar com a experiência dos outros, que na realidade, é o que nos torna verdadeiramente humanos. Faz-se necessário, portanto, educar os jovens para que possam estabelecer o diálogo entre vivências, experiências estéticas e objetos artísticos. Sendo assim, os saberes e fazeres da arte devem ser abordados em todos os níveis da educação formal, no sentido da formação, do apreciador da arte. A pesquisa foi realizada no ensino fundamental II, pelo fato de que é o nível em que ocorrem a maioria dos casos de violência, de acordo com estudos e comentários de educadores. Utilizou-se o método bibliográfico, acrescido de pesquisa de campo com abordagem qualiquantitativa. A coleta de dados foi realizada por meio de questionário, com questões abertas e fechadas, aplicadas aos docentes e alunos do 9º ano. A partir dos recebimentos dos formulários, os dados foram analisados de forma a atender os objetivos. Na Escola Tiradentes, foram devolvidos 87% dos questionários dos alunos e 30% dos professores e no Colégio Dario Vellozo, houve a devolutiva de 52% dos questionários entregue aos estudantes e 12% em relação aos docentes. A maioria dos adolescentes afirmaram conhecer o significado e ter presenciado cenas de violência na escola e que gostariam de ter aulas de música, teatro e dança, tendo a música ficado em primeiro lugar na preferência. |