Avaliação do pico de fluxo expiratório em idosos institucionalizados e não institucionalizados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: ANTUNES , Mateus Dias
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIVERSIDADE CESUMAR
Brasil
Promoção da Saúde (Mestrado)
UNICESUMAR
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/5986
Resumo: A realização de testes pulmonares realizados por profissionais de saúde auxilia a detecção de condições patológicas. O Pico de Fluxo Expiratório verifica a presença ou ausência de obstrução das vias aéreas. Objetivo: avaliar e comparar o pico de fluxo expiratório entre idosos institucionalizados e não institucionalizados. Metodologia: trata-se de um estudo transversal, descritivo e analítico com idosos institucionalizados e não institucionalizado do município de Maringá - Paraná. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética do Centro Universitário de Maringá, sob o parecer número 1.911.479. Foi realizado a avaliado o perfil socioeconômico, os sintomas respiratório e o pico de fluxo expiratório. Os dados obtidos foram digitados em planilha do programa Microsoft Excel 2010 e aplicado o teste não paramétrico de Wilcoxon. O nível de significância foi fixado em 5%. A análise foi realizada com o auxílio do ambiente estatístico R (R Development Core Team). Resultados: o estudo foi composto por 105 idosos, sendo 52% (n=55) institucionalizados com média de idade 73±7,75 anos e 48% (n=50) não institucionalizados com a média de idade de 70±7,96 anos. Os resultados amostrais fornecem evidências de que a diferença entre as medidas observadas foram maiores significativamente nos idosos não institucionalizados (mediana: <0,001; média: <0,001; máxima <0,001; e mínima: <0.001) já o valor predito foi maior para os institucionalizados (0,014). Em relação à percepção de saúde, 51% dos entrevistados institucionalizados e 44% dos idosos não institucionalizados consideram sua saúde como boa. Do total de idosos, 29% e 24% apresentaram tosse e 18% e 22% expectoração, nos grupos institucionalizados e não institucionalizados, respectivamente. Conclusão: os achados do presente estudo indicam menores valores de pico de fluxo expiratório no grupo de idosos institucionalizados, embora a percepção de saúde em ambos os grupos tenha sido referida como boa. Faz-se necessário criar novas estratégias e ações que promovam a saúde dos idosos institucionalizados no contexto da interdisciplinaridade.