Saúde física e mental dos idosos e sobrecarga dos cuidadores formais de instituições de longa permanênica para idosos
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
UNIVERSIDADE CESUMAR
Brasil UNICESUMAR |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/574 |
Resumo: | O presente trabalho teve como objeto de estudo investigar e avaliar o estado nutricional e a capacidade cognitiva dos idosos, bem como a presença de indicadores da síndrome de burnout nos cuidadores de Instituições de Longa Permanência para Idosos do noroeste do Paraná. A avaliação do estado nutricional foi realizada pela Mini Avaliação Nutricional, a capacidade cognitiva pelo Mini Exame do Estado Mental e a presença de indicadores da síndrome de burnout pela Escala de Caracterização do Burnout. Fizeram parte deste estudo 141 idosos e 40 cuidadores. Desses, 56,03% eram do sexo masculino, 60,99% tinham menos de 80 anos de idade, 92,81% apresentaram comprometimento cognitivo e 69,47% estavam com o estado nutricional normais. Associação estatisticamente significativa foi verificada entre estado nutricional em idosos com idade entre 80 a 89 anos (p-valor = 0,0456) e entre aqueles do sexo feminino e capacidade cognitiva (p-valor = 0,0425). Em relação aos cuidadores, 82,5% eram do sexo feminino, 65% possuíam 40 anos ou mais de idade, 47,5% eram técnicos em enfermagem, 22,5% auxiliares de enfermagem, 22,5% técnicos em cuidados de pessoas idosas e 7,5% enfermeiros, dos quais 70% possuíam carga horária diária de trabalho de 12 horas. Constatou-se em 7,5% dos participantes, níveis altos nas três dimensões do burnout simultaneamente, o que sugere alto risco para o desenvolvimento da síndrome. Os resultados deste estudo sugerem que as atividades inerentes ao atendimento das necessidades dos idosos, institucionalizados através do cuidado desenvolvido pelo cuidador, quando associado a outras demandas da vida pessoal e familiar, poderá desencadear o desenvolvimento de problemas psicológicos, emocionais e/ou físicos, como por exemplo: a síndrome de burnout. Dessa forma, é de extrema importância a abordagem interdisciplinar com objetivo de promover, restaurar e preservar a saúde, a autonomia, e a qualidade de vida dos idosos institucionalizados, como também implantar ações voltadas aos cuidadores para a melhoria da assistência e também da qualidade de vida desses profissionais. |