Análise dos fatores preditores para o desenvolvimento de placas calcificadas e obstruções de artérias coronárias em uma população do Norte do Paraná
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
UNIVERSIDADE CESUMAR
Brasil UNICESUMAR |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/581 |
Resumo: | As doenças cardiovasculares estão entre as que mais matam em todo o mundo, sendo que estas atingem um número cada vez maior de indivíduos, gerando uma preocupação quanto a prevenção devido aos altos gastos públicos. Para complementar os escores de risco que ajudam na identificação de uma provável predisposição à doença cardíaca, é importante a realização de exames de imagem mais precisos e determinantes para um correto diagnóstico da doença coronariana. Entre eles, é possível citar a tomografia computadorizada de artérias coronárias e o teste de esforço. A angiotomografia de artérias coronárias determina o escore de cálcio, ou seja, a calcificação arterial coronariana na parede do vaso e também define com exatidão o percentual de obstrução das artérias coronarianas, é um exame de custo elevado porém possui alta acurácia. Já o teste de esforço é de maior acessibilidade devido ao seu baixo custo, porém sua acurácia é baixa. Existem diversos determinantes que expõe um indivíduo a desenvolver doenças coronarianas, sendo assim o objetivo deste estudo foi detectar quais são os preditores para o desenvolvimento de placas calcificadas e obstruções coronarianas detectadas através da tomografia computadorizada de artérias coronárias realizadas no período de janeiro de 2012 a dezembro de 2014 na cidade de Maringá – PR, além de determinar se o teste de esforço é um pré-teste fidedigno para a realização angiotomografia coronariana. Foi realizada análise de 883 laudos de exames de tomografia computadorizada de coronárias e coletadas informações como sexo, idade, índice de massa corpórea, tabagismo, doenças associadas (diabetes mellitus tipo 2, hipertensão arterial sistêmica e dislipidemia), histórico familiar e o resultado do teste de esforço, juntamente com o laudo do exame (escore de cálcio, percentual e quantidade de segmentos arteriais com obstruções significativas). Os dados foram tabulados em planilha de Microsoft office Excel e realizada a análise estatística, sendo que o nível de significância adotado foi de 5%. Observou-se que os preditores com valores estatisticamente significantes em relação ao escore de cálcio foi ser do sexo masculino, possuir idade acima de 60 anos, portar diabetes mellitus tipo 2 e hipertensão arterial sistêmica. O mesmo aconteceu quando houve comparação entre os determinantes e a angiotomografia de coronárias, exceto naqueles com hipertensão arterial sistêmica. Ainda foi possível observar uma relação estatisticamente significante entre o escore de cálcio e a angiotomografia de coronárias. Em relação ao teste de esforço, foi possível observar que a maioria dos indivíduos que apresentaram positividade no teste de esforço não apresentavam escore de cálcio positivo ou obstruções coronarianas significativas. Os resultados indicaram que os preditores para o desenvolvimento de placas calcificadas e obstruções coronarianas na população estudada foi pertencer ao sexo masculino, possuir idade ≥60 anos, ser portadores de diabetes mellitus tipo 2 e hipertensão arterial sistêmica. Além disso, este estudo sugere que o teste de esforço não é pré-teste fidedigno no encaminhamento para tomografia computadorizada de artérias coronárias. |