Fatores preditores para adesão ao tratamento dos hipertensos do Sistema Hiperdia de Maringá - PR
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
UNIVERSIDADE CESUMAR
Brasil UNICESUMAR |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/545 |
Resumo: | A hipertensão arterial sistêmica é uma doença crônica considerada um grande problema de saúde pública por ser uma das causas mais importantes de morbimortalidade da população mundial. Trata-se de doença crônica degenerativa que tem alta prevalência e baixas taxas de controle, embora seu diagnóstico e tratamentos sejam simples. OBJETIVOS: Identificar o perfil dos hipertensos do sistema HiperDia e conhecer os preditores da adesão à terapia anti-hipertensiva correlacionados ao estilo de vida dos usuários das Unidades Básicas de Saúde de Maringá-PR. MÉTODO: transversal do tipo descritiva exploratória, com abordagem quantitativa. Foram entrevistados 401 pacientes a partir do cálculo amostral com base na população de 27.072 hipertensos cadastrados nas 29 UBS de Maringá-PR. Para obtenção das informações referentes ao perfil do hipertenso, adesão à terapia e nível de qualidade de vida foram aplicados um questionário estruturado com questões sócio-demográficas, o teste de Morisky-Green e o instrumento Estilo de Vida Fantástico, respectivamente. Utilizou-se estatística descritiva, análise de freqüência relativa e absoluta. Para associação dos dados foram calculadas as odds ratios. O teste de associação (qui-quadrado) foi realizado no ambiente estatístico R (P<0,05). Para análise das razões de chances utilizou-se a regressão logística univariada e multivariada. RESULTADOS: Os resultados obtidos demonstraram que a adesão à terapia anti-hipertensiva foi 37,7%. As mulheres representaram 70% das usuárias cadastradas no sistema HiperDia e apresentaram mais que o dobro de chances de adotarem a terapia quando comparadas aos homens. Identificou-se como fatores preditivos para a não adesão ao tratamento anti-hipertensivo as variáveis ser solteiro, apresentar sobrepeso ou obesidade e retornar ao serviço de saúde para acompanhamento da hipertensão em intervalo de 12 meses ou mais. Hipertensos do sexo feminino, acometidos por comorbidades graves e classificadas com qualidade de vida muito boa ou excelente apresentaram chances estatisticamente significativas para adesão à terapia. CONCLUSÕES: Concluiu-se por meio desta pesquisa, que um olhar mais atento para as características intrínsecas do paciente hipertenso, permite que o profissional da saúde identifique fatores preditores da não adesão ao tratamento anti-hipertensivo a fim de proceder um acompanhamento mais dinâmico desses pacientes, com ênfase na conscientização das consequências da hipertensão crônica e riscos de suas complicações. |