Comunidades rurais e nucleação escolar: o caso de ichu e santa Rita no município de valente, região Sisaleira da Bahia.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Nascimento, Priscila Brasileiro Silva do
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://saberaberto.uneb.br/handle/20.500.11896/4196
Resumo: O presente trabalho acadêmico, desenvolvido no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Educação e Contemporaneidade da Universidade do Estado da Bahia – PPGEduc/UNEB insere-se no debate dos estudos da Educação do Campo e teve por objetivo analisar a resistência de comunidades rurais diante do processo de nucleação das escolas do campo do município de Valente, inserido na Região Sisaleira do semiárido baiano, mais especificamente nas comunidades rurais de Ichu e Santa Rita. A partir do entendimento de que as comunidades em estudo assumem para si a escola como além do espaço pedagógico, o estudo buscou compreender quais os motivos que levaram as comunidades a adotarem a postura da resistência frente a uma política adotada nacionalmente. Para atingir o objetivo proposto, a metodologia adotada foi a qualitativa, sendo o estudo de caso de cunho etnográfico a opção metodológica utilizada para compreender o objeto da pesquisa. Para “narrarmos” essa história de enfrentamento das comunidades de Ichu e Santa Rita, organizamos a dissertação em quatro capítulos, sendo que na primeira situamos o lócus da pesquisa, com a apresentação do contexto histórico, social, econômico e ambiental de Valente e das comunidades. Essa formação histórica, permeada por forte mobilização social e participação da sociedade civil é um traço característico que faz parte da constituição do povo de Valente, adjetivado como um povo de fibra. No segundo capítulo é apresentado o percurso metodológico utilizado para compreender as nuances do objeto investigado. A partir do entendimento de que o estudo insere-se no debate da Educação do Campo, discorremos no terceiro capítulo sobre a Educação do Campo, e a nucleação escolar, refletindo sobre o que essa política significa no contexto da luta por uma escola do e no campo. Ainda neste capítulo, trazemos para a baila das discussões um panorama das escolas localizadas no campo, com dados que dizem respeito às condições de estrutura, acesso e permanência dos sujeitos sociais nessas escolas. No quarto capítulo, apresentamos os achados da pesquisa, trazendo para o corpo do texto as vozes dos sujeitos que compõem e dão cor ao estudo. Por fim, as considerações finais encerram o texto, mas não fecham a discussão, pois entendemos que a pesquisa realizada não encerra o tema pesquisado.