O estudo de conceitos geométricos na terceira idade: relação entre o jogo adugo, memória e raciocínio lógico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Figueiredo, Ciro Teixeira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado da Bahia
Colegiado de Matemática
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://saberaberto.uneb.br/handle/20.500.11896/7545
Resumo: A pesquisa explora a interação entre matemática, cultura e envelhecimento, destacando a Etnomatemática como abordagem inclusiva que valoriza saberes culturais diversos. Utilizando o jogo indígena Adugo, tradicional entre a etnia Bororo, investiga-se seu impacto na memória e no raciocínio lógico da pessoa idosa. Este trabalho ressalta a importância de práticas não hegemônicas no ensino, promovendo respeito às tradições dos povos originários e fortalecendo a inclusão social, enquanto contribui para o envelhecimento ativo e a valorização das memórias culturais e cognitivas das participantes. A pesquisa de caráter qualitativa, exploratória e interpretativa, utilizou a oficina de matemática no programa UATI-CEVITI como cenário de investigação, propondo uma experiência de aprendizado lúdica e colaborativa, integrando conceitos matemáticos e aspectos culturais indígenas. Observou-se que o jogo Adugo demonstrou potencial pedagógico ao estimular habilidades cognitivas e promover o resgate de memórias afetivas, valorizando a cultura brasileira e fortalecendo vínculos sociais entre os participantes. Conceitos geométricos básicos foram trabalhados para facilitar a compreensão de um grupo heterogêneo, incluindo participantes não alfabetizadas. Reconhecendo saberes acumulados, a pesquisa ressalta a importância da tradição oral e dos conhecimentos indígenas como patrimônio cultural, além de estimular o aprendizado lúdico e significativo. O estudo destaca a necessidade de mais pesquisas sobre a integração da cultura indígena na educação inclusiva, especialmente para pessoas idosas.