Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Jesus, Edson Ribeiro de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/20.500.11896/1848
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Resumo: |
Por meio desta pesquisa, buscou-se compreender a dinâmica de inserção e de permanência do corpo discente do turno vespertino do Colégio Estadual de Junco, especificamente, aqueles oriundos da hinterlândia do distrito de Junco, locais aos quais são definidos comumente como roças. A abordagem seguiu por um viés qualitativo mediante a constituição de um estudo de caso com inspiração etnográfica. A importância do estudo, se apresentou pela necessidade de problematizar uma característica da realidade que se manifesta no meu cotidiano profissional e que, de certo modo, singulariza a cultura da escola in loco, mas que, anteriormente, não me parecia suficientemente compreendida de forma sistemática pelos agentes públicos que nela atuam. A análise, recebeu contribuições dos referencias teóricos como: Bourdieu (1989,1998, 2003, 2007) na ênfase da compreensão dos mecanismos de aprendizagem e na reprodução das desigualdades sociais a partir da dinâmica de funcionamento da instituição escolar. Chervel (1990), Viñao Frago (1995) e Forquin (1993), nas considerações sobre cultura escolar, e cultura da escola no interior da instituição como caracterização do ambiente educativo e organização das práticas pedagógicas. Como aproximação teórica, na compreensão das peculiaridades identitárias e de auto identificação dos estudantes oriundos das “roças”, utilizou-se as contribuições de Bauman (2005) e Hall (1998). Os resultados apresentaram que, as diferenças socioculturais destes estudantes, não são reconhecidas e valorizadas enquanto premissas definidoras de práticas pedagógicas que favoreçam uma inserção plena e emancipadora dos mesmos. Como produto/intervenção da pesquisa, apresentamos sugestões didáticas a serem discutidas com o corpo docente e, implementadas como ações concretas de valorização das diferenças socioculturais dos alunos das “roças”. |