Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Santos, Andréia de Santana |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://saberaberto.uneb.br/handle/20.500.11896/2804
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Resumo: |
A pesquisa apresentada nesta dissertação teve por objetivo evidenciar e compreender os sentidos que os atores curriculantes docentes conferem a “Proposta Curricular Tempos de Aprendizagem” da Educação de Jovens e Adultos da Rede Municipal de Ensino de Salvador/BA, implementada no ano de 2014, de forma a propor recomendações que visaram contribuir no processo de aperfeiçoamento e integração da proposta. Nessa perspectiva, a questão problema norteadora da pesquisa envolveu compreender “Quais sentidos os atores curriculantes docentes da Rede Municipal de Ensino de Salvador conferem à Proposta Curricular Tempos de Aprendizagem?” A pesquisa é de cunho qualitativo e inspiração etnográfica, pois sua base investigativa se constituiu em um exercício de descrição refinada do fenômeno até então desconhecido e de orientação na etnopesquisa por considerar que a realidade pode ser compreendida e interpretada, a partir de uma bacia semântica, culturalmente mediada pelos atores sociais. Utilizamos a análise documental, a entrevista focalizada e o questionário autoaplicável como dispositivos metodológicos, cuja interpretação seguiu a análise de conteúdos de base hermenêutica. Como referencial teórico, corroboramos com os estudos de Freire (1970, 1982, 1997, 2001) que fundamentam a compreensão da educação em uma perspectiva humanista e crítica, contribuindo assim para um olhar específico na constituição de currículos para EJA. Nas discussões sobre currículo, política e práticas curriculares dialogamos com Silva (2014), Macedo (2005, 2007, 2013), Arroyo (2013), Sacristán (2000); nos estudos sobre a EJA, temos como referenciais Gadotti (2003), Capucho (2012), Paiva (1987), dentre outros. As compreensões que emergiram das interpretações das informações oriundas dos dispositivos utilizados, apontam enquanto resultados, à necessidade de constituição de ciclos de diálogos formativos com os docentes da EJA acerca da perspectiva curricular por saberes, bem como sugere uma reorientação da proposta de avaliação dos alunos a fim de que esta se aproxime da concepção teórica ora projetada na “Proposta Tempos de Aprendizagem”. |