O PRONERA: um estudo de caso da experiência do PRONERA na Uneb 1999 - 2018
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado da Bahia
Programa de Pós -Graduação em Gestão e Tecnologia Aplicadas à Educação (GESTEC) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://saberaberto.uneb.br/handle/20.500.11896/6681 |
Resumo: | O presente estudo tem como objetivo compreender que elementos inovadores surgem das relações entre Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), Universidade do Estado da Bahia (UNEB) e Movimentos Sociais a partir da experiência do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (PRONERA). A partir da minha atuação no PRONERA da UNEB, e da perspectiva dos sujeitos que participaram da construção e desenvolvimento dos projetos, buscamos avaliar esses elementos. . A UNEB, ao assumir os Projetos do PRONERA, foi desafiada a operar pela orientação de um espírito participativo, a manter o diálogo com um sujeito coletivo. Essa construção coletiva, pautada na parceria entre as Universidades e Movimentos sociais e sindicais, permitiu o acesso a conhecimentos/trocas. A pesquisa se insere em uma abordagem abordagem teórica crítica e dialética, tratando de um objeto social marcado pela historicidade e pelas contradições inerentes ao processo social real. Compreender os elementos inovadores que emergem da interação entre INCRA, UNEB e Movimentos Sociais, a partir da experiência do PRONERA, desenvolvido pela Universidade do Estado da Bahia – UNEB requer uma análise das determinações e transformações dadas pelas situações históricas e pelos sujeitos envolvidos, no período de 1999 a 2018. A fundamentação teórica basea-se, principalmente, em Paulo Freire, na perspectiva da pedagogia do oprimido, onde se reforça a necessidade de educar o indivíduo a partir de sua realidade, para que ele atue como sujeito histórico, social e cultural na perspectiva da sua libertação. Em consonância com Freire, abordo Gramsci ao propor à educação um papel central no processo de emancipação dos sujeitos e na construção de um projeto social contra-hegemônico. |