Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2024 |
| Autor(a) principal: |
Carvalho Júnior, Wenderval Borges |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Tese
|
| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
| Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
| País: |
Não Informado pela instituição
|
| Palavras-chave em Português: |
|
| Link de acesso: |
http://repositorio.unb.br/handle/10482/51737
|
Resumo: |
Introdução:SARS-CoV-2 é o agente causador de uma pandemia global, afetando mais de 180 países no mundo com o epicentro na Cidade de Wuhan, China. A afecção do sistema cardiovascular pelo COVID-19 se faz via receptor ACE -2, que é abundante como no sistema pulmonar, além de outras vias como o epitélio intestinal e endotélio vascular. Sabe-se que a infecção por COVID – 19 está associada a altas taxas de complicações e morte quando associada a Síndrome Coronariana Aguda. O objetivo do estudo foi avaliar a mortalidade e tempo de permanência hospitalar entre os pacientes que exibem concomitantemente as duas síndromes sobrepostas: Síndrome coronariana Aguda (SCA) e COVID 19, além de poder compará-lo com um grupo controle de pacientes com SCA sem a presença de COVID-19 em período concomitante de pandemia. Métodos: Foi postulado um estudo observacional, longitudinal, prospectivo de coortes e com dois braços paralelos. Os critérios de inclusão foram desenvolvimento no período da pandemia de COVID – 19 de episódio de síndrome coronariana aguda, com ou sem supradesnivelamento do segmento ST ao eletrocardiograma, nas unidades cardiológicas, laboratórios de hemodinâmica e Unidades de Terapia Intensivas dos hospitais públicos e privados do Distrito Federal. Pacientes foram avaliados entre os meses de maio de 2020 a fevereiro de 2021, de forma consecutiva e conforme os critérios de elegibilidade para o trabalho. Resultados: Apesar da redução do número de casos de SCA na vigência da pandemia, foram coletados dados de 149 pacientes, 75 pacientes com COVID - 19, 74 pacientes controles. Pacientes com COVID-19 exibiam uma média de idade de 62 anos, 57% eram homens, 40% eram diabéticos, 67% eram hipertensos, 48% tinham supra ST ao eletrocardiograma, Killip I foi mais prevalente, Syntax Score foi baixo em 72% dos casos, Grace Score médio de 117, além de média de internação de 43 dias. No grupo controle, a maioria teve características similares, exceto pela menor proporção de supra ST ao eletrocardiograma (16%, p < 0,01) e maior incidência de arritmias (8 vs 20%, p = 0,03). Utilizando o método de análise de regressão de Cox para controlar as covariáveis obtidas no estudo, identificou que pacientes com COVID – 19 apresentavam um risco de morte de 2,34 vezes maior do que os pacientes sem COVID –19 (p = 0,049). Conclusão: Pacientes com SCA, quando acometidos de forma concomitante com COVID-19, apresentaram maior mortalidade, reforçando a necessidade de maiores cuidados quando sobrepostas. |
