Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Albernas, Joaquin Lucca Bastos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.unb.br/handle/10482/51549
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Resumo: |
A dissertação explora a inter-relação entre neurociência e arquitetura escolar, enfatizando como o ambiente construído afeta o aprendizado, o bem-estar e o desenvolvimento cognitivo. Baseado no método hipotético-dedutivo, o estudo analisa espaços educacionais sob a ótica da neuroarquitetura, abordando categorias como qualidade ambiental do espaço escolar, inovação em design e neuroarquitetura. A pesquisa destaca a importância de ambientes escolares bem planejados, que integram saúde mental, interação social e eficiência pedagógica. O trabalho propõe a criação de uma ferramenta de certificação para avaliar o bem-estar nos espaços escolares, alinhando critérios de neuroarquitetura às demandas contemporâneas. Foram realizados estudos de caso nas escolas classe 308 sul e escola parque 307/308 sul, comparando aspectos de desempenho e design arquitetônico. A análise revelou conformidades parciais em critérios como flexibilidade, iluminação e conexão com a natureza, mas apontou desafios significativos, como ausência de acessibilidade universal e soluções sustentáveis. A pesquisa destaca a relevância de alinhar a preservação patrimonial à inovação arquitetônica, propondo soluções criativas que respeitem a história e atendam às demandas atuais. Critérios de inovação em design e neuroarquitetura foram utilizados para identificar lacunas e sugerir melhorias no espaço escolar, enquanto critérios de qualidade ambiental do espaço escolar foram utilizados para identificar se os espaços atendem a requisitos mínimos de desempenho com ambientes saudáveis, inclusivos e propícios ao aprendizado. A pesquisa conclui que o ambiente escolar transcende sua função pedagógica, desempenhando papel essencial na saúde, criatividade e interação social dos estudantes. Propostas como a adoção de texturas naturais, iluminação adaptável e estímulos sensoriais visam criar espaços educativos mais inclusivos, saudáveis e dinâmicos. Ao final, o trabalho apresenta uma ferramenta de certificação baseada na neuroarquitetura, contribuindo para o planejamento e avaliação de ambientes escolares que atendam às necessidades contemporâneas, alinhados às metas globais de desenvolvimento sustentável. |