Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2024 |
| Autor(a) principal: |
Alves, Marcela Lopes |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
http://repositorio.unb.br/handle/10482/51521
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Resumo: |
Introdução: A reabilitação cardiovascular remota (RCR) tem se consolidado como uma abordagem eficaz para melhorar a saúde de pacientes com insuficiência cardíaca (IC). Entre as modalidades de RCR, a telerreabilitação tem se destacado como uma alternativa viável à reabilitação convencional, oferecendo maior acessibilidade ao superar barreiras geográficas. Além disso, a telerreabilitação tem promovido resultados clínicos favoráveis, com o benefício adicional de aumentar a adesão dos pacientes aos programas de reabilitação. Objetivo: Avaliar a usabilidade de uma ferramenta de reabilitação cardiovascular remota (RCR) por profissionais de saúde, e examinar seus efeitos na capacidade cardiorrespiratória, força muscular e qualidade de vida de voluntários com insuficiência cardíaca (IC). Metodologia: Este trabalho são dois estudo sendo um estudo observacional qualitativo envolveu profissionais de saúde experientes em reabilitação cardiovascular, recrutados pelo método bola de neve entre julho e outubro de 2023. A usabilidade do aplicativo eHeart foi avaliada por meio do questionário PSSUQ. Paralelamente, foi realizado um estudo de intervenção de braço único, com avaliações pré e pós-intervenção, incluindo voluntários com insuficiência cardíaca que utilizaram o eHeart, uma ferramenta de reabilitação cardiovascular remota. O aplicativo permitiu a prescrição individualizada de exercícios e foi utilizado para avaliar seus efeitos na capacidade cardiorrespiratória, qualidade de vida e força muscular periférica dos voluntários. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE: 66968223.2.0000.8093) e registrado no ReBEC sob o código RBR-10rssrtj. Resultados: Um total de 21 participantes, com média de idade de 34,4 ± 6,29 anos, predominantemente mulheres (71%) e fisioterapeutas com experiência profissional substancial em ambiente hospitalar (42%), avaliou a usabilidade do aplicativo. O eHeart obteve uma alta pontuação de usabilidade total (1,49 ± 0,76) e na análise dos domínios (InfoQual (1,60±0,87), InterQual (1,50±0,84) e SysUse (1,37±0,58)). O índice alfa de Cronbach apresentou alta consistência interna para o questionário geral (0,749). O índice alfa de Cronbach demonstrou alta consistência interna para o questionário (0,749). Além disso, 12 pacientes com insuficiência cardíaca (58% homens, majoritariamente idosos, classes I e II da NYHA) participaram do estudo. Após o uso do eHeart na reabilitação, houve um aumento significativo na capacidade cardiorrespiratória, avaliada pelo teste de degraus (85 ± 44 vs. 129 ± 48, p = 0,02, Cohen D = 0,45), bem como uma melhora na qualidade de vida, mensurada pelo EQ5D-5L (0,628 ± 0,247 vs. 0,719 ± 0,179, p = 0,03, Cohen D = 0,37), força de preensão palmar (31,55 ± 11,72 vs. 31,00 ± 14,32, p = 0,39, Cohen D = 0,12), isometria de extensão de joelho (31,98 ± 12,43 vs. 37,88 ± 16,96, p = 0,16, Cohen D = 0,40), flexão de joelho (20,33 ± 8,45 vs. 23,69 ± 8,57, p = 0,09, Cohen D = 0,39) e flexão de cotovelo (13,35 ± 5,33 vs. 18,42 ± 7,85, p = 0,40, Cohen D = 0,73). Conclusão: O eHeart demonstrou alta usabilidade na reabilitação cardiovascular remota de voluntários com insuficiência cardíaca, recebendo avaliações positivas dos profissionais de saúde. Além disso, os resultados indicaram uma melhora significativa na capacidade cardiorrespiratória e qualidade de vida, reforçando o potencial do eHeart como uma alternativa acessível e eficaz à reabilitação convencional. |
