Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Vieira, Anabella da Cruz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.unb.br/handle/10482/51641
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Resumo: |
Esta pesquisa teve como objetivo compreender, com base nas memórias e histórias das mulheres adultas da Educação de Jovens e Adultos, os sentidos atribuídos ao retorno à vida escolar, identificando em que medida a escolarização contribui para a superação das desigualdades entre os gêneros e as mazelas sociais. A investigação tem natureza qualitativa, por meio de entrevistas narrativas. Este método possibilita a escuta de sujeitas que vivenciaram uma determinada experiência, mediante a reconstrução de acontecimentos sociais pela perspectiva do entrevistado. O tratamento dos dados obtidos foi analisado pelo viés da proposta de Schutze. Os principais pressupostos teóricos encontram-se em Paulo Freire, Sueli Carneiro, Heleieth Saffioti, Lélia Gonzalez, Ângela Davis, Mary Del Priore e Maria Helena Bastos e Nita Freire. A pesquisa revela que a historicidade do processo educacional do Brasil explica os índices de mulheres não alfabetizadas na época atual, agregada a características sociais brasileiras, como desigualdade, racismo, machismo e sexismo, que aparecem nas histórias de vida destas sujeitas, justificando sua ausência da escola na infância e adolescência. No entanto, a luta pelo resgate de suas humanizações confirma sua presença na escola pela via da Educação de Jovens e Adultos. |