Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Rodrigo Lanna de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.unb.br/handle/10482/34171
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Resumo: |
O tromboembolismo venoso (TEV) é condição frequente e pode se apresentar com amplo espectro desde pequenos episódios de trombose venosa até quadros fatais de embolia pulmonar maciça. A paresia ou plegia de membros inferiores são consideradas fatores de risco maiores para a ocorrência deste evento. Assim, pacientes com lesão medular são uma população com risco aumentado para este desfecho. A profilaxia do tromboembolismo venoso, em ambiente hospitalar, pode envolver estratégias de mobilização de membros inferiores, uso de sistemas de compressão pneumática intermitente ou uso de fármacos. Existem diversos protocolos de avaliação de risco de TEV em pacientes internos clínicos e cirúrgicos, poucos deles, porém abordam especificamente os pacientes com lesão medular. Alguns estudos indicam que após a fase de choque medular o risco de complicações tromboembólicas reduzem de forma tal, que o uso de profilaxia farmacológica não estaria mais justificado. Expor pacientes ao uso de heparinas, sem uma indicação adequada, significa também exposição ao risco de sangramentos iatrogênicos, além de aumentar os custos. O objetivo do presente estudo foi avaliar o impacto clínico e financeiro da modificação de um protocolo de profilaxia de TEV em pacientes com lesão medular traumática e não traumática em um centro de reabilitação no Brasil. Foi realizada a comparação de duas coortes de pacientes internados para reabilitação submetidas a dois protocolos distintos de indicação de tromboprofilaxia medicamentosa, um baseado apenas no déficit motor e o outro baseado em fatores de risco para TEV. O uso de protocolo baseado em fatores de risco foi capaz de reduzir em 73,2% o consumo médio de doses de enoxaparina profilática, bem como o custo com este insumo e com menor variância no consumo mensal médio. Foi identificada a ocorrência de um episódio de TEV e duas ocorrências de sangramento na primeira coorte e nenhum destes eventos na segunda coorte. A adoção de protocolo de profilaxia farmacológica baseado em fatores de risco foi capaz de reduzir os custos com profilaxia farmacológica, sem aumentar o risco de desfechos negativos para o paciente. |