Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Quintas, Juliana Lima |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.unb.br/handle/10482/51729
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Resumo: |
No Brasil, observa-se um aumento na população de motoristas idosos licenciados. Sabese que mudanças cognitivas são inerentes ao processo do envelhecimento e podem impactar em atividades do cotidiano, como a direção veicular. Nesse contexto, estudos que investiguem aspectos da cognição com desfechos de avaliação on-road tornam-se fundamentais para identificar possíveis dificuldades e formular estratégias para assegurar uma direção veicular segura. O objetivo deste estudo consistiu em avaliar o desempenho cognitivo de condutores idosos brasileiros saudáveis e residentes na comunidade em domínios cognitivos relevantes à condução veicular, associando estes achados ao desempenho destes motoristas em teste padronizado de direção veicular em condições reais de trânsito urbano. Em amostra de 138 voluntários (média de 70,7 anos), com 43,7 anos de histórico médio de habilitação, foram aplicados testes para avaliação cognitiva antes de avaliação on-road em percurso de 10 km em vias urbanas. A análise de regressão linear múltipla apontou que apenas a capacidade de administrar o tempo foi preditora para aptidão veicular (β = 0,26; IC95% 0,09-0,44; p = 0,003 com ajuste para idade). Em relação aos erros específicos de manobra, análise de regressão múltipla de Poisson revelou pior desempenho cognitivo global associado a mais erros ao mudar de faixa (RP = 0,93; IC95% 0,89-0,98; p = 0,002), pior desempenho em organização visuoespacial, capacidade de planejamento e em memória não verbal se associaram com mais erros ao ingressar em vias (RP = 0,97; IC95% 0,94-1,00; p = 0,038). Capacidade atencional e flexibilidade cognitiva prejudicadas se associaram a maior número de erros em cruzamento (RP = 1,01; IC 95% 1,00-1,01; p = 0,048). Nosso estudo aponta para a importância das funções executivas (em diferentes subfunções) para a direção veicular segura em pessoas idosas. |