Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Barbosa, Rosana Rodrigues |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.unb.br/handle/10482/16400
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Resumo: |
Sabe-se. na prática, que a maior ou menor restrição à mobilidade urbana vincula-se às condições da configuração espacial da cidade, à disposição das redes de transporte, às tecnologias dos meios disponíveis e à organização de rotas de transporte público. Tais parâmetros trazem consigo a necessidade de considerar a espacialidade na análise da mobilidade urbana, além dos fatores comportamentais já conhecidos na literatura. Com o aumento da população idosa nas grandes cidades brasileiras, a mobilidade urbana tem se tomado um tema crucial no desenvolvimento urbano, pois além de afetar a qualidade de vida dos moradores, a falta da mobilidade leva ao aumento da exclusão social. Desta forma, o objetivo da pesquisa foi desenvolver uma metodologia que caracterize a dependência espacial dos padrões de mobilidade urbana do idoso. O método utilizado é a identificação de clusters espaciais por meio do índice e mapas de Moran e ainda, a análise confirmatória através da regressão geograficamente ponderada, de modo a explicar a formação de padrões e sua relação com a localização geográfica. Os dados para as análises foram indicadores socioeconômicos (proporção de idosos, renda) e indicadores de viagem (frequência de viagens diárias, motivo da viagem, escolha modal e duração) por zona de tráfego provenientes da Pesquisa Domiciliar origem-destino da Região Metropolitana de São Paulo realizada em 2007. O resultado da pesquisa é que existe dependência espacial dos padrões de mobilidade urbana dos idosos nas regiões Centro. Centro sul e Oeste da RMSP. com relação às viagens totais. 49% dos idosos realizam 2 viagens, e 22% realizam 4 viagens. O modo mais utilizado para realizar as viagens é dirigir o automóvel 43% das viagens, seguido de 21% realizam viagens como pedestres, em pequenas distâncias, e ainda 16% utilizam o ônibus. Os principais motivos para realizarem viagens são o trabalho, o lazer e "outros". Essas viagens ocorrem no pico da manhã entre 7h e 10h. A maioria das viagens por motivo trabalho é realizada pelos idosos dirigindo o automóvel. As atividades de lazer também compartilham esse modo, entretanto, existe uma parte considerável de idosos que as realizam a pé. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT |