A imaginação e seu lugar no currículo, nas narrativas e na prática docente

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Paixão, Gleice Aline Miranda da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.unb.br/handle/10482/38923
Resumo: Entendemos a imaginação como um processo psicológico que amplia as experiências e aprendizagens e, portanto, impulsiona o desenvolvimento humano. Em se tratando de educação, defendemos a tese de que o currículo escolar materializado na prática de professores/as pode desenvolver a imaginação dos/as estudantes se houver apropriação do mesmo em um sentido que ultrapasse a prescrição. Para tanto, embasamo-nos teórica e metodologicamente nas recentes discussões da Psicologia Sociocultural e partimos das primeiras ideias vigotskianas sobre imaginação ampliando a discussão com os estudos mais recentes, sobretudo os realizados por Tania Zittoun. A pesquisa empírica se configurou em um estudo de caso no qual analisamos como a instituição escolar pode desenvolver a imaginação dos/as estudantes. De início, foi realizada a análise documental do Currículo da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal e, logo após, foram realizadas entrevistas com três professoras de turmas de 1º ano do ensino fundamental. Além das entrevistas, foram feitas observações para verificar como as questões de cunho imaginativo são trabalhadas em sala de aula. Os dados produzidos com as entrevistas e observações foram analisados pela ótica da Análise Temática Dialógica, já os documentos foram submetidos à Análise de Conteúdo. Os resultados revelaram que o currículo do Distrito Federal apresenta elementos para se desenvolver uma educação pautada nos processos imaginativos em alguns de seus componentes; as narrativas mostraram que as professoras têm ideias contraditórias sobre imaginação e currículo; e as práticas docentes demonstraram que nem sempre estão articuladas a uma educação imaginativa. Esperamos com esse trabalho contribuir para a discussão sobre a necessidade de uma prática pedagógica que entenda a imaginação como um processo basilar para o desenvolvimento humano. Além disso, almejamos ajudar no fomento da elaboração de currículos escolares que considerem a relevância da imaginação para as aprendizagens em todos os componentes curriculares, bem como para o desenvolvimento da pessoa de forma geral.