Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Silva, Camila Padovan da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unb.br/handle/10482/38732
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Resumo: |
O presente trabalho avaliou o impacto da tecnologia de propulsão elétrica pura e híbrida, nos consumos energéticos e emissões de CO2 do sistema de transporte público por ônibus do Distrito Federal, bem como, comparou os ganhos energéticos e redução de emissões de CO2, tanto para o sistema convencional, quanto para o sistema Bus Rapid Transit (BRT) . O método de trabalho partiu de uma revisão sistemática da literatura analisando os trabalhos publicados sobre metodologias de determinação dos consumos energéticos, emissões de CO2 e o inventário do ciclo de vida de vida de sistemas de transportes, com foco na possibilidade de aplicação a cenários brasileiros. A partir dessa revisão e uma avaliação preliminar, notou-se que a metodologia usualmente adotada no Brasil, aplica valores de referência predeterminados dos consumos de combustível e emissões de CO2, com base em testes padronizados nos EUA, os quais não levam em conta as velocidades instantâneas nas vias, nem a propulsão elétrica. Portanto, uma metodologia simplificada de funções de correlações matemáticas, com base em dados experimentais da literatura, foi desenvolvida neste trabalho e aplicada a cinco rotas principais de transporte de Brasília, Distrito Federal. O Inventário do Ciclo de Vida foi aplicado aos ônibus elétricos, híbridos e com motor à combustão interna, bem como inseridos em um sistema BRT. Os resultados obtidos indicam que, se comparado com os ônibus a combustão interna, os ônibus elétricos têm o potencial de reduzir em até 30,2% no consumo de energia e 73,3% nas emissões de CO2. Os híbridos podem reduzir em até 18,8% no consumo de combustível, 24,4% no consumo de energia e 23% nas emissões de CO2. Além disso, as emissões durante a Fase de Uso podem corresponder em até 76,5% das emissões totais e em até 87,3% do consumo total de energia. Por fim, o sistema BRT mostrou-se como um dos cenários de menor potencial para a redução nos consumos energéticos e emissões, com a inserção de ônibus elétricos e híbridos, já que as velocidades são otimizadas para esse cenário. A partirdos resultados, discute-se a importância da priorização de fontes renováveis na matriz energética brasileira, com vista a uma maior utilização de combustíveis alternativos. |