O mundo enquanto museu: a atitude profanatória de oiticica enquanto expressão de sua produção artística

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Dias, Alex Chrystian Ferreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.unb.br/handle/10482/51667
Resumo: O presente estudo explora a trajetória de Hélio Oiticica, destacando a marginalidade como um conceito central para compreender sua obra e pensamento. Ao longo do texto, investiga-se como o artista rompeu com as normas tradicionais da arte, aproximando-se de comunidades socialmente marginais e transformando experiências de vida em práticas artísticas que desafiam os limites institucionais. São analisadas as influências filosóficas em seu trabalho, especialmente as ideias de Nietzsche, que moldaram sua visão subversiva e criativa, bem como sua abordagem sobre o mito, ressignificado como elemento simbólico e concreto em sua produção. Além disso, o conceito de "Crelazer" é explorado como uma proposta de vivência artística que une lazer, criação e cotidiano, rompendo com as convenções do campo artístico. Discute-se como a obra artística e textual de Oiticica critica o espaço museológico tradicional, propondo sua marginalização e ressignificação como uma experiência cotidiana em que arte e vida se fundem em oposição à ideia hegemônica de museu. Busca-se avaliar que o trabalho de Hélio Oiticica ultrapassa a criação estética convencional, oferecendo um novo paradigma que integra arte, vida e marginalidade como formas de resistência e transformação cultural.