Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Lima, Carolina Vicente Ferreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.unb.br/handle/10482/38864
|
Resumo: |
Nesta tese, centramo-nos na contradição existente na sociedade brasileira entre uma ordem que se enuncia democrática e a manutenção de significativa desigualdade social ao longo das décadas. Investigamos a respeito da formação de hierarquias sociais, questionando-nos sobre como é possível sua manutenção. A investigação parte da noção de que os sujeitos sociais são formados a partir da vivência, em longa duração, em determinadas condições objetivas de existência. Estas sendo decisivas na formação de estruturas simbólicas delimitadoras de fronteiras no mundo social. A partir da abordagem da Sociologia Clínica, que considera para a análise dos fenômenos sociais, além da dimensão social, as dimensões existencial e reflexiva dos sujeitos sociais, e da utilização do método de história de vidas, nos debruçamos sobre a trajetória de vida de empreiteiros da cidade de Brasília-DF. Para análise das trajetórias, percorremos boa parte da história do País ao longo do século XX. As trajetórias revelaram a centralidade da educação formal e o papel cumprido pelo capital social no processo de construção de suas fortunas. No que tange à coexistência entre a ordem que se enuncia democrática e as profundas desigualdades sociais existentes no País, esta só se torna possível devido a um processo de naturalização e recalcamento daquilo mesmo que a torna possível, qual seja, uma sociedade que se estruturou em torno da gramática dos privilégios e não em torno da gramática dos direitos. |