Sublimação e modelo de liberdade : debates adornianos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Tórma, Alan David dos Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.unb.br/handle/10482/51666
Resumo: A presente tese busca compreender como o conceito de sublimação pode elucidar o modelo de liberdade, através da exposição de debates que autores travaram com Adorno, direta ou indiretamente. Assim, verificamos em nossa pesquisa em que medida uma teoria da sublimação, por meio do modelo de liberdade em Adorno, poderia dar conta da mediação entre a dimensão sociocultural e a dimensão da vida intrapsíquica. No primeiro capítulo, tratamos da aproximação histórica da primeira geração da Teoria Crítica - principalmente Adorno, ao lado de Horkheimer e Marcuse -, ao elemento conceitual da sublimação. No segundo capítulo, voltamos-nos para a história do conceito de sublimação, tendo como objetivo visualizar possíveis desdobramentos entre Freud e Adorno. No terceiro capítulo, dedicamo-nos ao debate, ou à falta de debate, entre Marcuse e Adorno sobre o tema. Durante sua produção teórica, Adorno manteve um diálogo vívido com Marcuse sobre os temas de investigação do Instituto de Pesquisa Social e se refere à sublimação em momentos decisivos de sua crítica da cultura, mas há uma evidente lacuna quando se trata da proposta de Marcuse acerca da “sublimação não-repressiva”. Diante dessa falta, pensamos nas articulações possíveis entre Marcuse e Adorno em vista de um conceito modificado de sublimação. No quarto capítulo, expomos a conexão entre o modelo de liberdade em Adorno e o conceito de sublimação, esclarecendo sua reavaliação do conceito de sujeito, o que significa pensar em “modelos”, o sentido do primado do conteúdo material e objetivo da experiência e depois desdobrando o modelo adorniano de liberdade através da metacrítica da razão prática. Diante do debate com Marcuse, vimos que a especulação utópica esteve constantemente presente e que Adorno parecia não ter deixado claro sua aposta Sendo assim, dedicamos uma seção a investigar a relação entre sublimação e utopia à luz do debate entre Ernst Bloch e Adorno. Como forma de excurso, percorremos um traçado que encaminha reflexões possíveis sobre um conceito de integração psíquica pós-convencional, através do que pensamos ser imprescindível a mediação da sublimação, no âmbito da discussão de um modelo de liberdade.