Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Clemente, Beatriz Mapa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.unb.br/handle/10482/48688
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Resumo: |
O Radar Orbital InSAR (Interferometria por Radar de Abertura Sintética) tem ganhado grande visibilidade para fins de monitoramento de barragens nos últimos anos, principalmente após os episódios de rompimento da Barragem do Fundão em Mariana e da Barragem 1 em Brumadinho, nos anos de 2015 e 2019, respectivamente. A capacidade de monitorar grandes áreas a baixo custo, sem a necessidade de instalação de equipamento em campo, fez com que muitas estruturas geotécnicas começassem a ser monitoradas pela tecnologia de radar orbital para detecção de deslocamentos lentos, que possam ser precursores de instabilidades e anomalias. A técnica também tem se mostrado eficiente em apontar locais adequados para instalação de monitoramentos complementares como, por exemplo, prismas, radares terrestres e outros, além de atuar como redundância de monitoramento de deslocamentos. Assim como outras tecnologias, o InSAR também apresenta limitações que precisam ser conhecidas para um melhor entendimento de seus resultados, como a linha de visada e o tempo de revisita do satélite, geometria da estrutura, vegetação e existência de água ou umidade. Por ser uma técnica de recente aplicação no monitoramento de barragens, a bibliografia nacional ainda é pequena, o que acarreta pouco conhecimento acerca desse monitoramento e, consequentemente, muitas dúvidas relacionadas à aplicabilidade e confiabilidade dos dados entregues. Dessa forma, a presente pesquisa apresenta a capacidade de entrega de monitoramento pela técnica InSAR, no sentido de aplicabilidade em detecção de deslocamentos que podem ser precursores de diferentes modos de falha e de anomalias, considerando as normas brasileiras, os possíveis comportamento anômalos previstos nas normas do Brasil e as principais falhas de uma barragem. Com base nos resultados, o monitoramento via InSAR foi classificado como um monitoramento desejável, complementar ou não aplicável para a identificação de diversas anomalias de uma estrutura geotécnica ou locais propícios ao desenvolvimento de anomalias. A pesquisa apresenta também uma análise da confiabilidade técnica de dados do InSAR para um estudo de caso de uma barragem de mineração. Análises comparativas foram realizadas considerando os dados de monitoramento obtidos do InSAR (constelação COSMO-SkyMed) e de outra tecnologia tradicional de monitoramento de deslocamento, uma Estação Total Robótica. Devida à baixa diferença entre os resultados dos monitoramentos por meio das duas técnicas, o estudo de caso, além de mostrar a boa confiabilidade, contribuiu para aumentar a compreensão sobre o monitoramento de barragens de mineração via InSAR. |