Gestão ambiental em instituições públicas de ensino superior: processos de destinação de resíduos eletrônicos de informática

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Diniz, Nina Rosa Fernandes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/8666
Resumo: Há seis anos a Política Nacional de Resíduos Sólidos instituiu a responsabilidade compartilhada e a logística reversa como obrigatórias para os Resíduos de Equipamentos Eletroeletrônicos (REEE), incluindo a administração pública como corresponsável pelos resíduos, juntamente com a iniciativa privada e a sociedade. Mas não se definiu como deve ser o processo de logística reversa, quais as funções e quais as responsabilidades de cada participante. O Acordo Setorial para implantação de logística reversa de eletroeletrônicos ainda se encontra em discussão, de maneira que, até o momento, nada de concreto foi implantado. Diante disso, algumas instituições públicas de ensino e pesquisa iniciaram o desenvolvimento de projetos pilotos para a logística reversa de determinada categoria de REEE muito presente em sua realidade: os equipamentos eletrônicos de informática. Por meio de pesquisa qualitativa descritiva com aplicação da técnica de benchmarking, estudou-se os procedimentos instituídos nas universidades UFOP, UFLA, UFMG e USP para o desfazimento dos seus resíduos eletrônicos de informática e sugere-se o aprimoramento do processo utilizado pela UFV. Baseado nas práticas desenvolvidas no Centro de Descarte e Reúso de Resíduos de Informática da USP (CEDIR), propõe-se a criação e institucionalização de uma Divisão de recolhimento e destinação de equipamentos eletrônicos de informática e seus componentes, para centralizar os procedimentos de descarte após o desfazimento, com os deveres de recebimento, separação, análise, reaproveitamento e encaminhamento para empresas que promovam o correto descarte. Outros processos fundamentais são a descrição dos procedimentos em manuais (UFMG, UFOP e USP) e fluxogramas (UFLA), bem como a divulgação no site da UFV para que todos os interessados tenham fácil acesso (UFMG, UFOP e USP), além do registro e acompanhamento através de um sistema de controle de patrimônio (UFMG, UFOP, UFLA, UFV e USP). Sugere-se um modelo de projeto piloto que pode ser adaptado e implantado em outras diversas unidades, além da UFV.