Efeitos da altitude na diversidade genética e delimitação de espécies das cuícas esbeltas do gênero Marmosops (Didelphidae: Thylamyini) na Floresta Atlântica
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
Biologia Animal |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/29592 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.278 |
Resumo: | Espécies que ocupam regiões montanhosas têm respondido de forma única às dinâmicas climáticas, especialmente àquelas que surgiram no final do Quaternário. No entanto, não está claro como as condições climáticas do passado influenciaram na divergência genética de táxons montanhosos. A variação genética desses organismos poderia ter sido influenciada também por eventos tectônicos pré- pleistocênicos que formaram cordilheiras. O gene mitocondrial citocromo b foi sequenciado para analisar o papel da altitude na divergência de duas espécies sintópicas de marsupiais do gênero Marmosops, M. incanus e M. paulensis. Ambas apresentam padrões distintos de distribuição em gradientes de altitude da Floresta Atlântica. Grande divergência genética intraespecífica e grupos geograficamente estruturados foram encontrados. A diversificação observada das espécies é consistente com as características topográficas da Floresta Atlântica, e a altitude não parece interferir no bloqueio e limitação do fluxo gênico para M. incanus, embora clados relacionados com a alta altitude tenham sido identificados. Divergência alopátrica entre clados de M. paulensis foi observada para as regiões montanhosas, formações de montanhas durante o Neogeno coincidem com a formação de alguns filogrupos de M. incanus e M. paulensis, e o desempenho de refúgios do Pleistoceno não explica o padrão geral de distribuição da diversidade genética para as duas espécies. Palavras-chave: bPTP. Gene mitocondrial. GMYC. Marmosops incanus. Marmosops paulensis. Variação genética. |