Impacto da trajetória acadêmica na saúde mental e no perfil oxidativo de estudantes de medicina
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
Ciências da Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/32044 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2024.005 |
Resumo: | Estudantes universitários fazem parte da população que sofre de doenças mentais, como transtornos de ansiedade e depressão. Dados da Organização Mundial de Saúde dão conta da magnitude desses transtornos que acometem pessoas em todo o mundo, bem como os fatores que podem influenciar o seu surgimento ou agravamento no contexto acadêmico. Os objetivos deste estudo é avaliar o impacto gerado na saúde mental e no perfil oxidativo de dois grupos de estudantes do curso de medicina da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Para tanto, foram recrutados estudantes dos dois primeiros anos e do internato. Trata-se de um estudo transversal, quantitativo e descritivo. Para a coleta de dados, foram aplicados questionários sociodemográficos, além do Inventário de Ansiedade de Beck, Inventário de Depressão de Beck e a Escala de Estresse Percebido. Adicionalmente, foram coletadas amostras de sangue periférico para análise sorológica do estresse oxidativo. Participaram do estudo 120 estudantes, sendo 56 dos anos inicias e 64 do internato, sendo a maioria dos estudantes do sexo feminino, solteiros, que se autodeclaram brancos e que majoritariamente são sustentados financeiramente pelos pais. Não foram identificadas diferenças significativas no uso de psicofármacos, na prática de atividade física e terapias complementares entre os dois grupos. Entretanto foram observados níveis significativamente maiores de estresse, depressão e ansiedade nos estudantes dos anos iniciais em comparação aos do internato. Alterações oxidativas importantes também foram identificadas, sendo o primeiro grupo que apresentaram maiores índices de transtornos mentais e apresentaram consumo de enzimas antioxidantes e também níveis de marcador de dano oxidativo (proteínas carboniladas) significativamente maior que o segundo grupo. Os dados demonstram que não existe impacto negativo na saúde mental e no perfil oxidativo pela trajetória acadêmica dos estudantes de medicina da UFV, uma vez que os estudantes dos dois primeiros anos do curso apresentam maior incidência de transtornos mentais e danos oxidativos em comparação aos alunos do internato. Palavras chaves: Estudantes; Estudantes de Medicina; Ansiedade; Depressão; Estresse Oxidativo. |