Produção e qualidade da beterraba de mesa (Beta vulgaris) em função de fontes e doses de potássio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Franco, Marcos Fabian Sanabria
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Agronomia - Produção Vegetal
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/30393
Resumo: As principais fontes solúveis de potássio (K) diferem quanto ao ânion acompanhante, o qual pode ter influência na produtividade e qualidade das raízes de beterraba. Diante disso, objetivou-se com esta pesquisa avaliar a produção e a qualidade da beterraba de mesa (Beta vulgaris) em função da fonte de potássio. O experimento foi conduzido na Universidade Federal de Viçosa - Campus Rio Paranaíba - MG. Dois experimentos, conduzidos nas épocas de verão e de inverno e com a mesma matriz experimental, consistiram da combinação de fontes e de doses de K. As fontes estudadas foram o cloreto de potássio (60% de K 2 O), o sulfato de potássio (50% de K 2 O) e o nitrato de potássio (45% de K 2 O e 12% de N). As doses de K foram de 60, 120 e de 240 mg/dm³ de K. O tratamento adicional foi a testemunha sem aplicação de K. Os fatores em estudo foram combinados em esquema fatorial (3 x 3) + 1 e distribuídos em blocos ao acaso com seis repetições. Nas plantas cultivadas no verão, independente da fonte utilizada, houve incremento linear da condutância estomática em função das doses de K. Nessa época de cultivo, a maior dose de K via K 2 SO 4 aumentou a taxa fotossintética, enquanto que no cultivo de inverno essa taxa e a condutância estomática não foram alteradas pelas fontes e doses de K. Apesar do incremento da taxa fotossintética das plantas cultivadas no verão, o aumento da produção de raízes e do crescimento da planta (folhas + raízes) em beterrabas variedade Boro é dado em função da adubação potássica, sem efeito da fonte de K. A adubação com KNO 3 resultou em maior acúmulo de K, seguido por KCl e K 2 SO 4. Ainda assim, o KNO 3 resultou na maior disponibilidade de K no solo na camada de 0-20 cm, seguido das fontes K 2 SO 4 e KCl. Independente das fontes, a atividade bioquímica no solo (glicosidase, fosfatase, arilsulfatase e urease), a atividade microbiana (respirometria) e a biomassa microbiana não foram alteradas pela fonte de K utilizada. A qualidade foi positivamente alterada pela adubação com K, independente das fontes aplicadas. A adubação com K resultou em maior acidez, melhor textura, maior intensidade da cor L* A e B e aumento linear de sacarose. Após armazenamento essas variáveis foram reduzidas quando as raízes foram obtidas de plantas sem adubação com K e mantidas quando houve adubação, independente do fertilizante potássico utilizado. A qualidade das raízes (Brix, textura e sacarose) das plantas cultivadas no experimento de inverno foi maior do que as de cultivo de verão, sem influência expressiva da fonte de K. Após serem armazenadas, as raízes das plantas cultivadas no inverno apresentaram aumento da concentração de sacarose, intensidade da cor (L*), acidez ºbrix em função de doses de K. Assim, conclui-se que as fontes de K não apresentam efeito importante nas variáveis de produtividade e de qualidade na colheita e após o armazenamento. Essas variáveis são incrementadas pela adubação potássica de forma independente da fonte aplicada. Palavras-chave: Beterraba. Fontes e doses de potássio. Qualidade. Pós-colheita.