Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Lanna, Anna Cristina |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9991
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Resumo: |
A soja é uma leguminosa de grande importância socioeconômica por apresentar grandes quantidades de proteína e óleo em seu grão. O óleo de soja é o líder mundial dos óleos consumidos no mundo, no entanto apresenta alta porcentagem de ácidos graxos polinsaturados, nominalmente ácido linoléico (18:2) e ácido linolênico (18:3), responsáveis, em grande parte, pela baixa estabilidade oxidativa do óleo. Linhagens de soja com baixo teor de ácido linolênico já estão sendo obtidas, porém a variação no teor de ácidos graxos polinsaturados nessas linhagens, em razão da temperatura de crescimento e do desenvolvimento das plantas, é um sério problema que os programas de melhoramento estão enfrentando. No presente trabalho, foram utilizadas linhagens de soja quase-isogênicas que se contrastam com relação ao teor do ácido linolênico: CAC-1, variedade comercial com teor normal do ácido linolênico; e CC4, linhagem mutante com baixo teor desse ácido. Foram avaliados: teor do ácido linolênico, atividade das enzimas colinafosfotransferase e lisofosfatidilcolina aciltransferase e nível de regulação da colinafosfotransferase em sementes produzidas em duas condições de temperatura: 34/28 e 22/13 oC – dia/noite. Na análise da variação do teor do ácido linolênico, a linhagem mutante (CC4) apresentou-se mais estável diante das temperaturas de crescimento e desenvolvimento das plantas, ou seja, a variação do teor de ácido linolênico foi de apenas 3%, chegando a 5% na variedade comercial (CAC-1), apesar de ter ocorrido variação semelhante no teor de ácidos graxos polinsaturados, nos genótipos estudados. Com relação às enzimas que enriquecem o pool de acil-CoA citoplasmático com ácidos graxos polinsaturados, denominadas colinafosfotransferase e lisofosfatidilcolina aciltransferase, verificou-se que ambas são mais ativas quando as plantas de soja cresceram em baixa temperatura (22/13 oC – dia/noite). Isso indica a participação das duas enzimas no aumento do nível de ácidos graxos polinsaturados para a biossíntese do óleo, em condições de baixas temperaturas. A colinafosfotransferase é uma enzima-chave no metabolismo de lipídeos, uma vez que produz tanto os lipídeos estruturais de membrana quanto os de reserva. Portanto, pela sua importância na fisiologia da semente e pelo fato de ter sido detectado alta atividade em baixa temperatura, ficou evidente a necessidade de entender sua regulação. A análise de Northern blot evidenciou que seu controle não é em nível transcricional, não havendo diferença de acúmulo de transcritos da colinafosfotransferase quando mRNAs de sementes produzidas a 34/28 e 22/13 oC foram analisados. |